Song: 333
Artist:  VULTO.
Year: 2016
Viewed: 41 - Published at: 6 years ago

[Intro]
Eu não sei

[Verso 1]
Aos olhos deles nestas pupilas há o covil das minas
Nem imaginas quando isto fica pantanoso
Eu nunca fui um paradoxo, estas dicas não são minhas
Os chakras fazem-te esquecer tudo quando os alinhas
Anéis de Saturno à escala parecem anilhas
'Tão a milhas, isto é conhecido num monte de línguas
É o poder de ver as linhas onduladas ou d'outra cor e oblíquas
Ó diabo, faz-te gato como quem ainda dispõe de vidas
Belas asas que alucinas, naquelas fases parvas utiliza-as
E atira-te de cabeça a pensar que cais de patas [ó que ser?]
Ser é por dois dias
Olha para mim, malabarista de cavilhas
(As granadas?) As granadas deixo caí-las
Como quem não as quеr para nada e sorridente faz covinhas
Enquanto piso cadávеres vou dizendo boa noite às queridas

[Bridge]
Boa noite, boa noite, boa noite
Ups, boa noite fofa. (Boa comparação.)
Boa noite querida
[Verso 2]
Ironia do momento:
'Tou tão no movimento como um tetraplégico
Dou esta letra ao plágio meu skill trepa prédios
Pa' um crítico poeta alérgico
Compararam a minha mente ao plástico
'Tou todo lean a ver o céu lilás (Lindo)
Dizem que 'tou uma beca a leste, o meu cérebro é elástico
Um dia assento os pés no solo
Enquanto esta cabeça de Júpiter acende becks no sol
Defunto, esse é o melhor lado em que durmo
Até cair me deito fumo
Até cair, farto de pensar, deito fumo
Antes, durante e depois de pensar mudei [de fogo?]
Não me falta fôlego nem o sentido
Para quem cospe fogo sou uma boca de incêndio
Silêncio, o inferno é o meu crânio no forno
Até aposto na escrita só para te ver fazer o fold
Podes apostar de novo

( VULTO. )
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