Song: A Minha Paz
Artist:  C57
Year: 2021
Viewed: 13 - Published at: 7 years ago

Shout out ao Joni
E desculpa, esta era linda, bro
Mais um capítulo no espectáculo da salvação
´Tá tudo pronto pa' saber que ela é bem-vinda
E vou dar-lhe um título e não vai deixar a vida em vão
Anestesia no sorriso sem que minta tho:
Ela vai ser mais um receptáculo da frustração
E eu nunca ponho muita, é que eu preciso que ela sinta a dor
Mas cada uma delas é especial na minha colecção
E eu 'tou a sonhar mostrar a cena e que o incenso abrisse a mood pa' sofrer
É que a conduta do meu game é sick
Que não seja do tipo que com ambiente tenso, ri-se
É que esta eu queria ver a dar luta e não seja a same shit
A tentar parar a pena e que o bom senso visse
A apelar ao feel pa' aceitar fuga e a deixemos ir
Hum... hesito
Mas enquanto eu penso nisso é só mais um kill
A sentar o Krueger no shame seat
E é por toda a prod. que mereça, porque quis-me mudo
Se as usei que não lhes falte nada
E ela diz-me “tudo”
Acusações à roda na cabeça e claro: fiz-me duro
Mas eu sei que cada golpe dado é egoísmo puro
Cada golpe dado é egoísmo puro
E sangue escorre a cada toque desta assinatura
Cada golpe é egoísmo puro
E eu ‘tou perdido na procura
Porque eu não me controlo - não
Curtia parar, mas é mais forte que eu
A minha paz é vê-la agonizar a cada corte meu
Só queria fazer o que de pior temeu à prod
Eu vivo do prazer que a sua morte deu
Agora vão entendendo a mente em isolamento
E encontrando a dor poética que esconde na acção
A contagem vai crescendo e nem por isso lamento
Pa’ tê-los a estudar a métrica e a coordenação
E pa’ não cair na rotina talvez tente algo diferente
Pa’ ver o valor e estética da boa incisão
Um banho de hemoglobina
Nem sempre é cirurgicamente
E é vê-los invejar a técnica desta precisão
Só foi o método que fez que a defesa me ampare
Eu sinto o ódio dos que apuram as causas e passo
E se apoio é tudo o que dês, talvez amanhã pare
Minto a mim próprio, nunca duram as pausas que eu faço
Até ter vontade outra vez e voltar a matar
E o meu rosto carregar novamente o fracasso
Que na verdade o que tu vês é tentar abrandar
Mas quando é por gosto quem sente o cansaço?
Quando é por gosto quem sente o cansaço?
Por gosto ninguém conhece o correcto
Tiro-lhe o tempo a tentar dar-lhe espaço
Mas esta sede adormece por perto
Quando é por gosto quem sente o cansaço?
Por gosto ninguém conhece a moral
Tiro-lhe o tempo a tentar dar-lhe espaço
Mas esta sede parece normal
O normal que não sacia e deseja calado
Mas o que eu trago comigo é outro grau de apetite
Iludido enquanto espero quem veja o meu lado
Mas soa tão vago o que eu digo e tão bem ao que me irrite
O normal até que um dia eu esteja curado
Mas cada gemido eu sei de cor e é mau que me excite
Eu admito e não é que eu não seja culpado
Mas é pior quem aplaude e permite
Porque eu não me controlo - não
Curtia parar, mas é mais forte que eu
A minha paz é vê-la agonizar a cada corte meu
Só queria fazer o que de pior temeu à prod
Eu vivo do prazer que a sua morte deu
O meu alt. faminto é o Norte que eu sigo
Nem sempre é o melhor
Mas por norma consigo mais um golpe no synth
Mais um escalpe no cinto
Eu sei que é fucked up
De outra forma não sinto a minha paz

( C57 )
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