[Letra de "Beijo em Ti"]
[Intro]
Por muito que a gente procure
Às vezes não existem alturas certas para certas alturas
[Refrão]
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
[Verso 1]
Se fosse perfeito, não era do nosso jeito
Tudo tem manha, a gente não estranha
E arranja maneira de pôr a dar direito
Janelas viradas para onde
As horas depois do mеio dia são sombras
Ouvem-se gaivotas, nunca as notas das ondas
E quem as alimеnta não quer saber das nossas roupas
As minhas memórias são outras, tu sabes bem do que eu falo
Conheceste-me num buraco sem janelas
Mas era um galinheiro o primeiro local de trabalho
E se ao sentir o som eu desse um salto
Para além de mim cantava um galo
Uns vão dizer que o cachet era alto
Mas fiz cabidela da galinha de ovos de ouro e acabou-se o saldo
E falo de alturas em que o nome nas ruas já tinha glamour
Mas quem convidava, não me acanhava
Abria a porta e dizia “Sê bem vindo, é só isto tudo.”
Obrigado Trinta pelo gesto
Não imaginas o quanto valeu na ocasião o que me deste
Este ano fiz trinta a sorrir de modo honesto
Se algum dia precisares, sabes o resto
Era
[Refrão]
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
[Verso 2]
A primeira vez que pensei em largar a asa da família
Alugar uma casa e trata-la como minha
E conforme o que podia, aos poucos, ir comprando a mobília
Era T cabe tudo lá dentro, era lindo
Tinha varanda para ler livos e fumar cigarros
E andar nú pela casa despreocupado com a mulher do vizinho
Mas a saúde não condizia com a carteira
Comprimidos da secretária à cabeceira
É melhor abortar a ideia, a altura não é perfeita
Enquanto explico ao senhorio na entrada da porta
A filha escuta a Diz-me Só tão alto, que se ouve cá fora
Até que vem falar com o pai por um motivo
Que não me lembra agora
E para aquilo que eu digo, nem sequer importa
Lá começa o ritual do “Não acredito”, cheia de histeria
Pede para tirar fotografia, sorri o melhor que podia
Puta de hipocrisia, cada vez estou mais artista
O pai da pessoa em questão fica surpreendido
Imagina que sou alguém que eu nem sabia que era
Podia esperar que melhore
Mas eu prefiro que ela cante o refrão do Bezegol
Em vez desta merda
[Bridge]
Eu só espero que o senhorio me entenda
Quando chegar ao fim do mês e não tiver para a renda
Eu só espero que o senhorio me entenda
Quando chegar ao fim do mês e não tiver para a renda
Era
[Refrão]
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
[Verso 3]
Até que tu vieste e mudaste quase tudo
Mas comparado com o que fizeste, dizê-lo não é justo
Eu continuo sem saber estrelar um ovo
E a Teresinha diz que a lasanha que me ensinaste
É a melhor do mundo
Obrigado pelos toques na cozinha
Pelos truques do livro da Mulher Maravilha
É um prazer partilhar o ninho na cidade da minha vida
E quem me diz “Olha o passarinho” tem sotaque alfacinha
Ambições antigas era não ter ratos, nem baratas
Hoje é tentar decorar a casa com inspirações escandinavas
E ouvir-te cantar o genérico da séria favorita
Enquanto eu te faço cafuné
Não preciso de muita coisa na vida
Sei bem o valor das coisas deste género
E se quiseres diz, que a gente vira jukebox de músicas infantis
E ri-se com as avós a cantarem as músicas
Que cantavam para nós quando éramos filhos
Eu sei que quase nunca dá para pedir daquele jeito
Sem olhar para o lado direito do cardápio
E deixar o empregado com vontade de nos gozar
Por não sabermos dizer direito o nome do prato
Mas mesmo assim, nunca te vi virar as costas
Muito menos baixar os braços
Por isso o que para ti tiver razão de ser
Passa a ser razão dos meus passos
Não te preocupes com o cinza, deixa vir
Que para garrir junta cegar ao melhor remédio
E nos sítios com vista para o rio
Já não perco a vontade de voltar para o prédio
[Refrão]
Só mais um andar acima para ter a vista que eu queria
Mas sabes, substituía, o que eu quero hoje, beijo em ti
Só mais um andar acima para ter a vista que eu queria
Mas sabes, substituía, o que eu quero hoje, beijo em ti
[Bridge]
Hum, está bom assim
Deixa repetir, se faz favor
Bambora
[Refrão]
Só mais um andar acima para ter a vista que eu queria
Mas sabes, substituía, o que eu quero hoje, beijo em ti
Só mais um andar acima para ter a vista que eu queria
Mas sabes, substituía, o que eu quero hoje, beijo em ti
[Intro]
Por muito que a gente procure
Às vezes não existem alturas certas para certas alturas
[Refrão]
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
[Verso 1]
Se fosse perfeito, não era do nosso jeito
Tudo tem manha, a gente não estranha
E arranja maneira de pôr a dar direito
Janelas viradas para onde
As horas depois do mеio dia são sombras
Ouvem-se gaivotas, nunca as notas das ondas
E quem as alimеnta não quer saber das nossas roupas
As minhas memórias são outras, tu sabes bem do que eu falo
Conheceste-me num buraco sem janelas
Mas era um galinheiro o primeiro local de trabalho
E se ao sentir o som eu desse um salto
Para além de mim cantava um galo
Uns vão dizer que o cachet era alto
Mas fiz cabidela da galinha de ovos de ouro e acabou-se o saldo
E falo de alturas em que o nome nas ruas já tinha glamour
Mas quem convidava, não me acanhava
Abria a porta e dizia “Sê bem vindo, é só isto tudo.”
Obrigado Trinta pelo gesto
Não imaginas o quanto valeu na ocasião o que me deste
Este ano fiz trinta a sorrir de modo honesto
Se algum dia precisares, sabes o resto
Era
[Refrão]
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
[Verso 2]
A primeira vez que pensei em largar a asa da família
Alugar uma casa e trata-la como minha
E conforme o que podia, aos poucos, ir comprando a mobília
Era T cabe tudo lá dentro, era lindo
Tinha varanda para ler livos e fumar cigarros
E andar nú pela casa despreocupado com a mulher do vizinho
Mas a saúde não condizia com a carteira
Comprimidos da secretária à cabeceira
É melhor abortar a ideia, a altura não é perfeita
Enquanto explico ao senhorio na entrada da porta
A filha escuta a Diz-me Só tão alto, que se ouve cá fora
Até que vem falar com o pai por um motivo
Que não me lembra agora
E para aquilo que eu digo, nem sequer importa
Lá começa o ritual do “Não acredito”, cheia de histeria
Pede para tirar fotografia, sorri o melhor que podia
Puta de hipocrisia, cada vez estou mais artista
O pai da pessoa em questão fica surpreendido
Imagina que sou alguém que eu nem sabia que era
Podia esperar que melhore
Mas eu prefiro que ela cante o refrão do Bezegol
Em vez desta merda
[Bridge]
Eu só espero que o senhorio me entenda
Quando chegar ao fim do mês e não tiver para a renda
Eu só espero que o senhorio me entenda
Quando chegar ao fim do mês e não tiver para a renda
Era
[Refrão]
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
Só mais um andar acima, para ter a vista que eu queria
Deixamos isso para outro dia, hoje está bem assim
[Verso 3]
Até que tu vieste e mudaste quase tudo
Mas comparado com o que fizeste, dizê-lo não é justo
Eu continuo sem saber estrelar um ovo
E a Teresinha diz que a lasanha que me ensinaste
É a melhor do mundo
Obrigado pelos toques na cozinha
Pelos truques do livro da Mulher Maravilha
É um prazer partilhar o ninho na cidade da minha vida
E quem me diz “Olha o passarinho” tem sotaque alfacinha
Ambições antigas era não ter ratos, nem baratas
Hoje é tentar decorar a casa com inspirações escandinavas
E ouvir-te cantar o genérico da séria favorita
Enquanto eu te faço cafuné
Não preciso de muita coisa na vida
Sei bem o valor das coisas deste género
E se quiseres diz, que a gente vira jukebox de músicas infantis
E ri-se com as avós a cantarem as músicas
Que cantavam para nós quando éramos filhos
Eu sei que quase nunca dá para pedir daquele jeito
Sem olhar para o lado direito do cardápio
E deixar o empregado com vontade de nos gozar
Por não sabermos dizer direito o nome do prato
Mas mesmo assim, nunca te vi virar as costas
Muito menos baixar os braços
Por isso o que para ti tiver razão de ser
Passa a ser razão dos meus passos
Não te preocupes com o cinza, deixa vir
Que para garrir junta cegar ao melhor remédio
E nos sítios com vista para o rio
Já não perco a vontade de voltar para o prédio
[Refrão]
Só mais um andar acima para ter a vista que eu queria
Mas sabes, substituía, o que eu quero hoje, beijo em ti
Só mais um andar acima para ter a vista que eu queria
Mas sabes, substituía, o que eu quero hoje, beijo em ti
[Bridge]
Hum, está bom assim
Deixa repetir, se faz favor
Bambora
[Refrão]
Só mais um andar acima para ter a vista que eu queria
Mas sabes, substituía, o que eu quero hoje, beijo em ti
Só mais um andar acima para ter a vista que eu queria
Mas sabes, substituía, o que eu quero hoje, beijo em ti
( Deau )
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