[Verso 1]
Ajudei pessoas que nunca mais vi a tromba
Marcas das facadas de uma festa de arromba
A bater nos 30 até aos 40 não conta
Consciência limpa, o beef é com os bófias da ronda
Não vou falar de crime
O crime fez-me ter inimigos
A rua deu-me asas
Mas como é que tu calças dois pés partidos ?
Cuidado com os Jacarés
O rio corre nos dois sentidos
E tu não intimidas ninguém
Com essa cara de poucos amigos
A vida tem-me dado provas
Que sem guita não provas nada
Uma prova dos 9
Que comprova que andei na escola errada
Sempre dei provas, rimas novas, mais uma jornada
Alvará pra obras faço a minha própria estrada
Passo noites a fazer massa como um servente
Tu só dás passas e és daqueles que passa fácil por sеrpente
Por mais que tеnte olhar pra fora o bom sai dentro
Talento? ainda agora germinei a semente
Eu levei tempo, mas mais vale tarde que nunca
Nunca o tempo me tinha respondido a tanta pergunta
O tempo disse: junta as peças do puzzle
Muitos pararam no tempo e veem com conversas de hustle
Riram-se dos meus fracassos
Tudo o que eu tinha em pedaços
Deram tempo ao tempo
Com o tempo seguiram os meus passos
Eu não vim fazer as pazes sei que a morte me espera
Ainda há terra por conquistar manda os rapazes pra guerra
É que eu estou em dia mon frere nem precisa puxar ferro
É a energia que puxa todas as forças que houver
Em sintonia uma sinfonia no parque Mayer
Em homenagem de quem mal me queira e mal me quer
[Refrão]
Cá vos espero, a ti aos teus, ao clero
Até que vosso Deus me enterre a sete palmos da terra
Venha quem vier, eu só paro quando quero
O viver a tentar nunca foi morrer à espera
[Verso 2]
Nunca foi acabar pregado na rua que viu crescer
Tipo que nunca fui ninguém até a bófia me conhecer
Tipo vai haver sempre alguém com algo para dizer
No jogo do quem é quem, quem é o primeiro a perder
Eu tive que virar o capítulo
Teimoso de mais para ter quadrados no meu círculo
Ambicioso de mais para parar de encher currículo
Não compares a minha vida
Com a tua corrida ao título
A minha força de vontade
Com os cavalos do teu veículo
É que eu vim a pé
Na fé que ia encontrar boas pessoas
Só tiros no pé
Só vampiros à minha volta e eu é que tenho ma fé
Todos a querer que eu feche loja, arrume o estaminé né?
Né que estão enganados
Tenho a mesma fome que um grupo de 10 esfomeados
Meti a minha droga a bater em várias cidades
E todos sabem que quando eu cuspo é chocolate bars
Amargo como chocolate preto
Meu lado dark, o teu olhar de medo
O fundo poço pra quem confunde o doce com azedo
Pra quem confunde o azul que eu cuspo com esse verde
O meu não dormir com o teu acordar cedo
Não desisto assim que sinto sede
A fome não me dá sossego
Falo com uma parede
Coisas que não percebo
É como tocar em coisas que eu não devo
Ir onde nunca fui só com o que escrevo
[Refrão]
Cá vos espero, a ti aos teus, ao clero
Até que vosso Deus me enterre a sete palmos da terra
Venha quem vier, eu só paro quando quero
O viver a tentar nunca foi morrer à espera
Ajudei pessoas que nunca mais vi a tromba
Marcas das facadas de uma festa de arromba
A bater nos 30 até aos 40 não conta
Consciência limpa, o beef é com os bófias da ronda
Não vou falar de crime
O crime fez-me ter inimigos
A rua deu-me asas
Mas como é que tu calças dois pés partidos ?
Cuidado com os Jacarés
O rio corre nos dois sentidos
E tu não intimidas ninguém
Com essa cara de poucos amigos
A vida tem-me dado provas
Que sem guita não provas nada
Uma prova dos 9
Que comprova que andei na escola errada
Sempre dei provas, rimas novas, mais uma jornada
Alvará pra obras faço a minha própria estrada
Passo noites a fazer massa como um servente
Tu só dás passas e és daqueles que passa fácil por sеrpente
Por mais que tеnte olhar pra fora o bom sai dentro
Talento? ainda agora germinei a semente
Eu levei tempo, mas mais vale tarde que nunca
Nunca o tempo me tinha respondido a tanta pergunta
O tempo disse: junta as peças do puzzle
Muitos pararam no tempo e veem com conversas de hustle
Riram-se dos meus fracassos
Tudo o que eu tinha em pedaços
Deram tempo ao tempo
Com o tempo seguiram os meus passos
Eu não vim fazer as pazes sei que a morte me espera
Ainda há terra por conquistar manda os rapazes pra guerra
É que eu estou em dia mon frere nem precisa puxar ferro
É a energia que puxa todas as forças que houver
Em sintonia uma sinfonia no parque Mayer
Em homenagem de quem mal me queira e mal me quer
[Refrão]
Cá vos espero, a ti aos teus, ao clero
Até que vosso Deus me enterre a sete palmos da terra
Venha quem vier, eu só paro quando quero
O viver a tentar nunca foi morrer à espera
[Verso 2]
Nunca foi acabar pregado na rua que viu crescer
Tipo que nunca fui ninguém até a bófia me conhecer
Tipo vai haver sempre alguém com algo para dizer
No jogo do quem é quem, quem é o primeiro a perder
Eu tive que virar o capítulo
Teimoso de mais para ter quadrados no meu círculo
Ambicioso de mais para parar de encher currículo
Não compares a minha vida
Com a tua corrida ao título
A minha força de vontade
Com os cavalos do teu veículo
É que eu vim a pé
Na fé que ia encontrar boas pessoas
Só tiros no pé
Só vampiros à minha volta e eu é que tenho ma fé
Todos a querer que eu feche loja, arrume o estaminé né?
Né que estão enganados
Tenho a mesma fome que um grupo de 10 esfomeados
Meti a minha droga a bater em várias cidades
E todos sabem que quando eu cuspo é chocolate bars
Amargo como chocolate preto
Meu lado dark, o teu olhar de medo
O fundo poço pra quem confunde o doce com azedo
Pra quem confunde o azul que eu cuspo com esse verde
O meu não dormir com o teu acordar cedo
Não desisto assim que sinto sede
A fome não me dá sossego
Falo com uma parede
Coisas que não percebo
É como tocar em coisas que eu não devo
Ir onde nunca fui só com o que escrevo
[Refrão]
Cá vos espero, a ti aos teus, ao clero
Até que vosso Deus me enterre a sete palmos da terra
Venha quem vier, eu só paro quando quero
O viver a tentar nunca foi morrer à espera
( SUBTIL )
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