[Verso 1]
Sem tempo pra chorar, cheirar, me lamentar não dá
Não posso ficar parado aqui
Vendo os trampo virar, o mundo evoluir
E eu na mesma merda sempre vendo meu mundo cair
O mesmo papo, o mesmo trapo
Nada muda e ao mesmo tempo
Que saco! Cansado de ouvir que eu tenho talento
Que eu nasci pra isso, que isso é compromisso
Que sendo meu serviço ganhei tudo que ele me deu
Nada! Me fodeu, problema que não existia
Responsabilidade que eu nunca disse que queria
"Imagem" me fizeram ter, que não sou, nem quis ser
E olha agora, quem que eu sou pra você?
Problema crônico, crônicas, poesia e vômito
Azia, cabeça vazia, eu sei é tão incômodo
Pra todos, reclamar muito por tão pouco
Vocês veem a grana e não veem o sufoco, cômico
[Refrão]
Um dia de cada vez e o tempo passa
Uma vez a cada dia o tempo embaça
Os minutos e as horas tão sem graça
Liberdade pra um preso é eutanásia
Ouça o tic-tac, tão longe
Onde a felicidade se esconde
Tão longe, tão longe, tão longe, se esconde
[Verso 2]
Armadilha armada, e eu não consigo ver
Vocês querem me matar? Eu nasci pronto pra morrer
Desmerecer o trampo é fácil, quando a porta vem e abre
Mas me diz, lá atrás quem foi o homem pra pegar no mic?
Sai que eu to falando sério, irmão
Foda é se virar sozinho quando ninguém dá a mão
"Perdido", carimbo na testa, o limbo me resta
Sem sentido, labirinto e aqui tudo me testa
E da brecha pra sensação de impotência que impõe
Situações que te quebram no meio e decompõem
Sua fé inteira, vida na ladeira, nada é igual
Só buscando uma maneira pra saber o que é real
Então, corpo marcado, traçado de tinta
Porque talvez a dor seja a única coisa que eu sinta
Agulha na pele, a sensação me sugere um abrigo
I feel pain, por um segundo tô vivo
[Refrão]
Um dia de cada vez e o tempo passa
Uma vez a cada dia o tempo embaça
Os minutos e as horas tão sem graça
Liberdade pra um preso é eutanásia
Ouça o tic-tac, tão longe
Onde a felicidade se esconde
Tão longe, tão longe, tão longe, se esconde
[Verso 3]
Maldito o homem que confia no homem
Responde tanta verdade que essa frase esconde
Mesmo sem base eu não larguei desse front
Mas não é uma fase, isso vai acabar onde?
O escuro é ótimo pra quem já não gosta da luz
E eu tô neurótico, nada aqui me seduz
Engatilho, reluz
Na minha tumba jaz minha alma
Eu não vou aguentar vocês me pedindo calma
Na noite passada me entupi de anfetamina
Afetou até minha mina, mas eu disse que aguentava
Não é suicídio, talvez "soulicídio"
Tipo um homicídio pra quem já não sente nada
Ouve o tic-tac? É só um elemento
Mas eu me sinto leve como pluma ao vento
O coração não bate, os anjos se escondem
Você pede pra que não, mas eu me encontro longe
[Refrão]
Um dia de cada vez e o tempo passa
Uma vez a cada dia o tempo embaça
Os minutos e as horas tão sem graça
Liberdade pra um preso é eutanásia
Ouça o tic-tac, tão longe
Onde a felicidade se esconde
Tão longe, tão longe, tão longe, se esconde
Sem tempo pra chorar, cheirar, me lamentar não dá
Não posso ficar parado aqui
Vendo os trampo virar, o mundo evoluir
E eu na mesma merda sempre vendo meu mundo cair
O mesmo papo, o mesmo trapo
Nada muda e ao mesmo tempo
Que saco! Cansado de ouvir que eu tenho talento
Que eu nasci pra isso, que isso é compromisso
Que sendo meu serviço ganhei tudo que ele me deu
Nada! Me fodeu, problema que não existia
Responsabilidade que eu nunca disse que queria
"Imagem" me fizeram ter, que não sou, nem quis ser
E olha agora, quem que eu sou pra você?
Problema crônico, crônicas, poesia e vômito
Azia, cabeça vazia, eu sei é tão incômodo
Pra todos, reclamar muito por tão pouco
Vocês veem a grana e não veem o sufoco, cômico
[Refrão]
Um dia de cada vez e o tempo passa
Uma vez a cada dia o tempo embaça
Os minutos e as horas tão sem graça
Liberdade pra um preso é eutanásia
Ouça o tic-tac, tão longe
Onde a felicidade se esconde
Tão longe, tão longe, tão longe, se esconde
[Verso 2]
Armadilha armada, e eu não consigo ver
Vocês querem me matar? Eu nasci pronto pra morrer
Desmerecer o trampo é fácil, quando a porta vem e abre
Mas me diz, lá atrás quem foi o homem pra pegar no mic?
Sai que eu to falando sério, irmão
Foda é se virar sozinho quando ninguém dá a mão
"Perdido", carimbo na testa, o limbo me resta
Sem sentido, labirinto e aqui tudo me testa
E da brecha pra sensação de impotência que impõe
Situações que te quebram no meio e decompõem
Sua fé inteira, vida na ladeira, nada é igual
Só buscando uma maneira pra saber o que é real
Então, corpo marcado, traçado de tinta
Porque talvez a dor seja a única coisa que eu sinta
Agulha na pele, a sensação me sugere um abrigo
I feel pain, por um segundo tô vivo
[Refrão]
Um dia de cada vez e o tempo passa
Uma vez a cada dia o tempo embaça
Os minutos e as horas tão sem graça
Liberdade pra um preso é eutanásia
Ouça o tic-tac, tão longe
Onde a felicidade se esconde
Tão longe, tão longe, tão longe, se esconde
[Verso 3]
Maldito o homem que confia no homem
Responde tanta verdade que essa frase esconde
Mesmo sem base eu não larguei desse front
Mas não é uma fase, isso vai acabar onde?
O escuro é ótimo pra quem já não gosta da luz
E eu tô neurótico, nada aqui me seduz
Engatilho, reluz
Na minha tumba jaz minha alma
Eu não vou aguentar vocês me pedindo calma
Na noite passada me entupi de anfetamina
Afetou até minha mina, mas eu disse que aguentava
Não é suicídio, talvez "soulicídio"
Tipo um homicídio pra quem já não sente nada
Ouve o tic-tac? É só um elemento
Mas eu me sinto leve como pluma ao vento
O coração não bate, os anjos se escondem
Você pede pra que não, mas eu me encontro longe
[Refrão]
Um dia de cada vez e o tempo passa
Uma vez a cada dia o tempo embaça
Os minutos e as horas tão sem graça
Liberdade pra um preso é eutanásia
Ouça o tic-tac, tão longe
Onde a felicidade se esconde
Tão longe, tão longe, tão longe, se esconde
( LetoDie )
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