O Fado nasceu num dia
Em que o vento mal bulia
E o céu o mar prolongava
Na amurada dum veleiro
No peito dum marinheiro
Que estando triste cantava
Ai, que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutos de ouro!
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro
Casada à trémula corda
Sobe a voz trémula, acorda
Tristezas do peito inteiro
E as sereias que enlevadas
Se agarram às amuradas
Do frágil barco veleiro
Deitando o olhar às lonjuras
Só vê funduras, alturas
Das águas, dos céus, da bruma
E as rijas pomas redondas
De bico a boiar nas ondas
Das sеreias cor da espuma
Em que o vento mal bulia
E o céu o mar prolongava
Na amurada dum veleiro
No peito dum marinheiro
Que estando triste cantava
Ai, que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutos de ouro!
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro
Casada à trémula corda
Sobe a voz trémula, acorda
Tristezas do peito inteiro
E as sereias que enlevadas
Se agarram às amuradas
Do frágil barco veleiro
Deitando o olhar às lonjuras
Só vê funduras, alturas
Das águas, dos céus, da bruma
E as rijas pomas redondas
De bico a boiar nas ondas
Das sеreias cor da espuma
( Anabela Duarte )
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