[Letra de "HEISENBERG"]
[Verso 1]
Eu 'tou sentado numa esquina enquanto a clorofila
Mais uma dose tá em shock, deixa que ele ventila
Há um carocho que sobe o morro, a gritar Manila
O que eu produzo é tão bom fumo, que eles fazem fila
Uns quantos cooks no meu texto a focar a mira
É só p'a dar uma autoestima, por aí, sei lá
Eles dizem ter uma receita, p'a mudar a minha
E pela brasa na sardinha, eu gostava de ir lá
É esse dread, com bué de lag, tipo PC DIGA
Boneco wack, no mete, mete, não mete tinta
Liberto, Zen, na pen, bang, no pad, titã
Eu chego perto de Humberto Neto, no modo fita
Mas a ganância é uma coisa, que deixa os consumidos
Um gajo aperta com uma dica, ficam deprimidos
Mas o meu foco, não tem troco para mudar ouvidos
16 barras é uma dose e vem comprimidos
É só lamber a resina, saber que ela refina
Eu tive que dar insulina, devido aos batimentos
Até o vizinho se inclina, a tentar apanhar neblina
Passei em casa o confina, a fazer medicamentos
É pura como Katrina, apura que nem doutrina
Vem sem corte na mistura, num take ela combina
É sempre a mesma rotina, embala, dá gola, assina
Eu levo aquela latina, que explodem de stamina
O meu Depay é uma ERSA, estou a jogar com o Barça
Não há fiado, dispersa, quando eu componho em esparsa
Eu vejo a cara da massa, só pela cor da fumaça
Tu és Mufasa meu parça, não vou viver na farsa
É uma carraça da passa, a meter o narizinho
O tempo passa e na praça, 'tou a fazer sozinho
Na teoria não traça, faltou-lhe um cavalinho
E vai montado no cavalo, a pensar que é Mariño
Fica no coito, mortinho, só a levar bolada
'Tou a jogar ao montinho, 'tás a levar abada
Tem uma barraca conduta com todo o tipo de fruta
Mas toda a gente pergunta pela cristalizada
Eu tenho a sopa limpinha, boy não se passa nada
Mas não me sai da cozinha, 'tou a sentir o brotha
Virei as costas na quina, senti a gana quentinha
Vi-o a passar a faquinha, só p'a ver a dosada
Viciado 'tá mudado, aguado com o fumado
Amuado, vem mais cedo, p'a cheirar o refogado
Educado, 'tá curado, agarrado ao rebuçado
Faço o caldo aguçado, p'a sentires mais apurado
É o oposto da concorrência, todos querem preparado
Ferram beats, ferram tudo, rappers compram congelado
Vês o gajo acomodado, encostado ao atrelado
A binar tiras tão fininhas, dá p'a ver o outro lado
O que eu faço são mocas, nota o disparo das motas
Tu dás um cheiro e sufocas, o que diria o Proof
Pouco importa se importas, enquanto eu fecho umas portas
Eu também tenho umas tropas, só p'a saltar pó roof
Se eu pixo o tédio, assédio, sério sem alibi
A passar tinta no teu prédio como se eu fosse o #DI#
Sou, quem a prova não aprova rap é comedy
Uma nova droga no teu bairro que não se chega a ti
[Verso 1]
Eu 'tou sentado numa esquina enquanto a clorofila
Mais uma dose tá em shock, deixa que ele ventila
Há um carocho que sobe o morro, a gritar Manila
O que eu produzo é tão bom fumo, que eles fazem fila
Uns quantos cooks no meu texto a focar a mira
É só p'a dar uma autoestima, por aí, sei lá
Eles dizem ter uma receita, p'a mudar a minha
E pela brasa na sardinha, eu gostava de ir lá
É esse dread, com bué de lag, tipo PC DIGA
Boneco wack, no mete, mete, não mete tinta
Liberto, Zen, na pen, bang, no pad, titã
Eu chego perto de Humberto Neto, no modo fita
Mas a ganância é uma coisa, que deixa os consumidos
Um gajo aperta com uma dica, ficam deprimidos
Mas o meu foco, não tem troco para mudar ouvidos
16 barras é uma dose e vem comprimidos
É só lamber a resina, saber que ela refina
Eu tive que dar insulina, devido aos batimentos
Até o vizinho se inclina, a tentar apanhar neblina
Passei em casa o confina, a fazer medicamentos
É pura como Katrina, apura que nem doutrina
Vem sem corte na mistura, num take ela combina
É sempre a mesma rotina, embala, dá gola, assina
Eu levo aquela latina, que explodem de stamina
O meu Depay é uma ERSA, estou a jogar com o Barça
Não há fiado, dispersa, quando eu componho em esparsa
Eu vejo a cara da massa, só pela cor da fumaça
Tu és Mufasa meu parça, não vou viver na farsa
É uma carraça da passa, a meter o narizinho
O tempo passa e na praça, 'tou a fazer sozinho
Na teoria não traça, faltou-lhe um cavalinho
E vai montado no cavalo, a pensar que é Mariño
Fica no coito, mortinho, só a levar bolada
'Tou a jogar ao montinho, 'tás a levar abada
Tem uma barraca conduta com todo o tipo de fruta
Mas toda a gente pergunta pela cristalizada
Eu tenho a sopa limpinha, boy não se passa nada
Mas não me sai da cozinha, 'tou a sentir o brotha
Virei as costas na quina, senti a gana quentinha
Vi-o a passar a faquinha, só p'a ver a dosada
Viciado 'tá mudado, aguado com o fumado
Amuado, vem mais cedo, p'a cheirar o refogado
Educado, 'tá curado, agarrado ao rebuçado
Faço o caldo aguçado, p'a sentires mais apurado
É o oposto da concorrência, todos querem preparado
Ferram beats, ferram tudo, rappers compram congelado
Vês o gajo acomodado, encostado ao atrelado
A binar tiras tão fininhas, dá p'a ver o outro lado
O que eu faço são mocas, nota o disparo das motas
Tu dás um cheiro e sufocas, o que diria o Proof
Pouco importa se importas, enquanto eu fecho umas portas
Eu também tenho umas tropas, só p'a saltar pó roof
Se eu pixo o tédio, assédio, sério sem alibi
A passar tinta no teu prédio como se eu fosse o #DI#
Sou, quem a prova não aprova rap é comedy
Uma nova droga no teu bairro que não se chega a ti
( MK (PRT) )
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