Não há mais chão firme para se aterrar os pés
Mares, lagos e rios de lama tomaram conta
De todos os caminhos e de todas as moradas
Não há mais separação das águas
Sem mais terra onde se cultiva esperanças e sonhos
Não me incomoda mais a imagem que vejo
Do maior pico devastada e sem cor
O início está próximo
Os céus se recusam a deixar chover
E gritam através de seus trovões : é o fim e o início
Horizontes não olham de volta para nós em suas vertigens
Os sopros que nos traziam boas novas carregam agora só silêncio
Horizonte, abismo
E em tentativas desesperadas
De ser reconhecido
De voltar a origem
Somos jogados
Em espirais de memórias
Que descargam para a escuridão
Seco, infértil
Não somos um ciclo em que todos se pertencem
Os arautos do cinza e da fumaça
Se desalinharam de uma conexão cósmica
Inimigos surgiram que montam em outras costas
Humanos demais para meu gosto
Lutamos contra o tempo, uh!
Mares, lagos e rios de lama tomaram conta
De todos os caminhos e de todas as moradas
Não há mais separação das águas
Sem mais terra onde se cultiva esperanças e sonhos
Não me incomoda mais a imagem que vejo
Do maior pico devastada e sem cor
O início está próximo
Os céus se recusam a deixar chover
E gritam através de seus trovões : é o fim e o início
Horizontes não olham de volta para nós em suas vertigens
Os sopros que nos traziam boas novas carregam agora só silêncio
Horizonte, abismo
E em tentativas desesperadas
De ser reconhecido
De voltar a origem
Somos jogados
Em espirais de memórias
Que descargam para a escuridão
Seco, infértil
Não somos um ciclo em que todos se pertencem
Os arautos do cinza e da fumaça
Se desalinharam de uma conexão cósmica
Inimigos surgiram que montam em outras costas
Humanos demais para meu gosto
Lutamos contra o tempo, uh!
( Kaatayra )
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