Song: Melhores Lançamentos de 2015 Internacionais Pt. 3
Viewed: 6 - Published at: 10 years ago
Artist: igor frana
Year: 2015Viewed: 6 - Published at: 10 years ago
Ibeyi - Ibeyi
R&B/Downtempo/Alternative
Lançamento: 28 de julho
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Misturando misticismo e ancestralidade dos cânticos iorubá com ritmos pop e eletrônicos britânicos, as gêmeas nascidas em Cuba e radicadas na França, conseguem fazer algo que destoa do viciado mercado fonográfico. Mostram que o pop pode ser diferenciado e unir elementos culturais relevantes. Já com um bom disco de estreia, são grandes nomes para o futuro desse cenário.
Nota: 8
Vulnicura - Björk
Alternative/Eletronic/Pop
Lançamento: 20 de janeiro
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As músicas da islandesa Björk sempre estiveram atreladas ao sentimentalismo, principalmente à tristeza, e nesse trabalho estão ainda mais visíveis. Após o término de seu relacionamento, a cantora traz composições intimistas, piegas e herméticas. Sua incrível voz é o principal motor de sua música, que faz uso da concepção do povo islandês, ao ter base para experimentar em melodias eletrônicas.
Nota: 8
New Bermuda - Deafheaven
Alternative/Doom metal
Lançamento: 2 de outubro
Baixe no Bandcamp
Sucedendo do aclamado Sunbather (2013), o Deafheaven tem o árduo trabalho de representar o pouco inspirado metal que amarga décadas de ostracismo. Esse não é grandioso e orquestrado como o último disco, mas é mostra de que os instrumentais da banda são talentosos e que podem fazer do peso das guitarras um som imersivo e entusiasmante.
Nota: 8
Mutant - Arca
Eletronic/Experimental
Lançamento: 20 de novembro
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Mutação é justamente a ideia do disco. Sons que partem de bases eletrônicas simplórias, do house e techno, passam pelo noise, conflitantes, às vezes, mas não descabido ou desengonçado. É uma colagem de referências, em faixas intimamente ligadas. Uma conexão das músicas entre si e com diversos outros artistas experimentais de várias épocas.
Nota: 8,1
Have You In My Wilderness - Julia Holter
Chamber/Alternative/Pop
Lançamento: 25 de setembro
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Com leveza e enorme despretensão, as composições de Holter são de fácil assimilação e apego. Um canto doce e sereno, fazendo de sua chamber music algo acessível, mas não menos incrível. Caminha pelo dream pop, onde suas músicas se ancoram e conseguem comover o ouvinte, por propor viagens sonhadoras nas letras. Eis um pop que consegue criar ambientes, passar por elementos jazzísticos e de rock experimental com uma sobriedade que agrega “corpo” às melodias, fazendo do disco uma espessa malha de sons marcantes. A moça sabe bem como fazer isso.
Nota: 8,2
A New Place 2 Drown - Arch Marshall
Eletronic/Trip/Hip hop
Lançamento: 10 de dezembro
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O prolífico Marshall, agora usando seu nome original, juntamente de seu irmão Jack Marshall, usa o hip hop de base para experimentar, usando ainda o post punk, elementos do trip hop e jazz para transmitir - com certo transtorno que vaza de sua voz - a melancolia de seu isolamento. É ainda, uma dispersão de elementos com músicas que parecem falar conosco e ecoar em nossos ouvidos.
Nota: 8,2
Age of Transparency - Autre Ne Veut
R&B/Alternative
Lançamento: 1 de outubro
Baixe no iTunes
Um álbum carregado de sentimentalismo que comove e intriga. Arthur Ashin, a mente por trás do Autre, consegue de maneira cativante passar uma emoção sincera, ao envolver produções poderosas como: techno, post rock, ambient, e claro, r&b ao seu disco. Une de uma maneira impressionante, referências de cenários opostos em perfeita concordância. Impressionante, é sim, umas das boas descrições para esse trabalho.
Nota: 8,5
Dust And Disquiet - Caspian
Post rock/Experimental/Instrumental
Lançamento: 25 de setembro
Baixe no Bandcamp
Uma avalanche de instrumentação, que nos dá a sensação de estar em uma grande atmosfera, nas quais somos absorvidos por ela e nos tornamos parte disso. É isso que Caspian cria neste trabalho e entrega um estado de maravilhamento em seu som, que ainda tem uma pegada de metal em certos momentos, evolui e progride sua enorme massa de camadas e leva sempre ao deslumbramento. É algo para se apreciar, com calma e intimamente.
Nota: 8,5
Garden of Delete - Oneohtrix Point Never
Experimental/Eletronic/Ambient
Lançamento: 13 de novembro
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Mesmo sem a emoção evocativa de pianos e violinos, a orquestração de elementos eletrônicos podem, também, emergir um sentimento sublime, inclusive com ruídos e dissonâncias, e é isso o que o Oneohtrix demonstra aqui: batidas graves, ranhuras extensivas, profundas camadas de captações e elementações eletrônicas. Épico e fenomenal são sensações que nos surgem ao decorrer de cada música, na transmissão de uma atmosfera cósmica e superior que faz desse trabalho uma maravilhosa viagem sensorial.
Nota: 8,6
Elaenia - Floating Points
Eletronic/Spiritual jazz/Ambient
Lançamento: 12 de novembro
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Sam Sheperd tem sido bom em lançamentos com parcerias neste ano, e agora em seu primeiro disco solo como Floating Points, é que ele mostra sua versatilidade e habilidade em construir grandes composições eletrônicas. Não fugindo do spiritual jazz, as batidas são imersivas e marcantes, as ambientações por vezes techno, embaladas e expansivas, por outras, orquestrais e grandiosas. Sheperd brinca com a música eletrônica, trazendo elementos sólidos do que há de mais impressionante nela.
Nota 8,7
R&B/Downtempo/Alternative
Lançamento: 28 de julho
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Misturando misticismo e ancestralidade dos cânticos iorubá com ritmos pop e eletrônicos britânicos, as gêmeas nascidas em Cuba e radicadas na França, conseguem fazer algo que destoa do viciado mercado fonográfico. Mostram que o pop pode ser diferenciado e unir elementos culturais relevantes. Já com um bom disco de estreia, são grandes nomes para o futuro desse cenário.
Nota: 8
Vulnicura - Björk
Alternative/Eletronic/Pop
Lançamento: 20 de janeiro
Baixe no iTunes
As músicas da islandesa Björk sempre estiveram atreladas ao sentimentalismo, principalmente à tristeza, e nesse trabalho estão ainda mais visíveis. Após o término de seu relacionamento, a cantora traz composições intimistas, piegas e herméticas. Sua incrível voz é o principal motor de sua música, que faz uso da concepção do povo islandês, ao ter base para experimentar em melodias eletrônicas.
Nota: 8
New Bermuda - Deafheaven
Alternative/Doom metal
Lançamento: 2 de outubro
Baixe no Bandcamp
Sucedendo do aclamado Sunbather (2013), o Deafheaven tem o árduo trabalho de representar o pouco inspirado metal que amarga décadas de ostracismo. Esse não é grandioso e orquestrado como o último disco, mas é mostra de que os instrumentais da banda são talentosos e que podem fazer do peso das guitarras um som imersivo e entusiasmante.
Nota: 8
Mutant - Arca
Eletronic/Experimental
Lançamento: 20 de novembro
Baixe no iTunes
Mutação é justamente a ideia do disco. Sons que partem de bases eletrônicas simplórias, do house e techno, passam pelo noise, conflitantes, às vezes, mas não descabido ou desengonçado. É uma colagem de referências, em faixas intimamente ligadas. Uma conexão das músicas entre si e com diversos outros artistas experimentais de várias épocas.
Nota: 8,1
Have You In My Wilderness - Julia Holter
Chamber/Alternative/Pop
Lançamento: 25 de setembro
Baixe no iTunes
Com leveza e enorme despretensão, as composições de Holter são de fácil assimilação e apego. Um canto doce e sereno, fazendo de sua chamber music algo acessível, mas não menos incrível. Caminha pelo dream pop, onde suas músicas se ancoram e conseguem comover o ouvinte, por propor viagens sonhadoras nas letras. Eis um pop que consegue criar ambientes, passar por elementos jazzísticos e de rock experimental com uma sobriedade que agrega “corpo” às melodias, fazendo do disco uma espessa malha de sons marcantes. A moça sabe bem como fazer isso.
Nota: 8,2
A New Place 2 Drown - Arch Marshall
Eletronic/Trip/Hip hop
Lançamento: 10 de dezembro
Baixe no iTunes
O prolífico Marshall, agora usando seu nome original, juntamente de seu irmão Jack Marshall, usa o hip hop de base para experimentar, usando ainda o post punk, elementos do trip hop e jazz para transmitir - com certo transtorno que vaza de sua voz - a melancolia de seu isolamento. É ainda, uma dispersão de elementos com músicas que parecem falar conosco e ecoar em nossos ouvidos.
Nota: 8,2
Age of Transparency - Autre Ne Veut
R&B/Alternative
Lançamento: 1 de outubro
Baixe no iTunes
Um álbum carregado de sentimentalismo que comove e intriga. Arthur Ashin, a mente por trás do Autre, consegue de maneira cativante passar uma emoção sincera, ao envolver produções poderosas como: techno, post rock, ambient, e claro, r&b ao seu disco. Une de uma maneira impressionante, referências de cenários opostos em perfeita concordância. Impressionante, é sim, umas das boas descrições para esse trabalho.
Nota: 8,5
Dust And Disquiet - Caspian
Post rock/Experimental/Instrumental
Lançamento: 25 de setembro
Baixe no Bandcamp
Uma avalanche de instrumentação, que nos dá a sensação de estar em uma grande atmosfera, nas quais somos absorvidos por ela e nos tornamos parte disso. É isso que Caspian cria neste trabalho e entrega um estado de maravilhamento em seu som, que ainda tem uma pegada de metal em certos momentos, evolui e progride sua enorme massa de camadas e leva sempre ao deslumbramento. É algo para se apreciar, com calma e intimamente.
Nota: 8,5
Garden of Delete - Oneohtrix Point Never
Experimental/Eletronic/Ambient
Lançamento: 13 de novembro
Baixe no iTunes
Mesmo sem a emoção evocativa de pianos e violinos, a orquestração de elementos eletrônicos podem, também, emergir um sentimento sublime, inclusive com ruídos e dissonâncias, e é isso o que o Oneohtrix demonstra aqui: batidas graves, ranhuras extensivas, profundas camadas de captações e elementações eletrônicas. Épico e fenomenal são sensações que nos surgem ao decorrer de cada música, na transmissão de uma atmosfera cósmica e superior que faz desse trabalho uma maravilhosa viagem sensorial.
Nota: 8,6
Elaenia - Floating Points
Eletronic/Spiritual jazz/Ambient
Lançamento: 12 de novembro
Baixe no iTunes
Sam Sheperd tem sido bom em lançamentos com parcerias neste ano, e agora em seu primeiro disco solo como Floating Points, é que ele mostra sua versatilidade e habilidade em construir grandes composições eletrônicas. Não fugindo do spiritual jazz, as batidas são imersivas e marcantes, as ambientações por vezes techno, embaladas e expansivas, por outras, orquestrais e grandiosas. Sheperd brinca com a música eletrônica, trazendo elementos sólidos do que há de mais impressionante nela.
Nota 8,7
( igor frana )
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