Song: Menino da Porteira
Viewed: 40 - Published at: 2 years ago
Artist: Tio Carreiro & Pardinho
Year: 1973Viewed: 40 - Published at: 2 years ago
Toda vez que eu viajava
Pela estrada de Ouro Fino
De longe, eu avistava
A figura de um menino
Que corria abrir a porteira
Depois vinha me pedindo
Toque o berrante, seu moço
Que é pra mim ficar ouvindo
Quando a boiada passava
Que a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda
Ele saía pulando: obrigado, boiadeiro
Que Deus vá lhe acompanhando
Pra aquele sertão afora
Meu berrante ia tocando
No caminho desta vida
Muito espinho encontrei
Mas nenhum calou mais fundo
Do que isto que еu passei
Na minha viagem de volta
Qualquеr coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada
O menino não avistei
Apeei do meu cavalo
No ranchinho beira-chão
Vi uma mulher chorando
Quis saber qual a razão
Boiadeiro, veio tarde
Veja a cruz no estradão
Quem matou o meu filhinho
Foi um boi sem coração
Lá pras bandas de Ouro Fino
Levando gado selvagem
Quando eu passo na porteira
Até vejo a sua imagem
O seu rangido tão triste
Mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro
Desejando-me boa viagem
A cruzinha do estradão
Do pensamento não sai
Eu já fiz um juramento
Que não esqueço jamais
Nem que o meu gado estoure
E que eu precise ir atrás
Neste pedaço de chão
Berrante eu não toco mais
Pela estrada de Ouro Fino
De longe, eu avistava
A figura de um menino
Que corria abrir a porteira
Depois vinha me pedindo
Toque o berrante, seu moço
Que é pra mim ficar ouvindo
Quando a boiada passava
Que a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda
Ele saía pulando: obrigado, boiadeiro
Que Deus vá lhe acompanhando
Pra aquele sertão afora
Meu berrante ia tocando
No caminho desta vida
Muito espinho encontrei
Mas nenhum calou mais fundo
Do que isto que еu passei
Na minha viagem de volta
Qualquеr coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada
O menino não avistei
Apeei do meu cavalo
No ranchinho beira-chão
Vi uma mulher chorando
Quis saber qual a razão
Boiadeiro, veio tarde
Veja a cruz no estradão
Quem matou o meu filhinho
Foi um boi sem coração
Lá pras bandas de Ouro Fino
Levando gado selvagem
Quando eu passo na porteira
Até vejo a sua imagem
O seu rangido tão triste
Mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro
Desejando-me boa viagem
A cruzinha do estradão
Do pensamento não sai
Eu já fiz um juramento
Que não esqueço jamais
Nem que o meu gado estoure
E que eu precise ir atrás
Neste pedaço de chão
Berrante eu não toco mais
( Tio Carreiro & Pardinho )
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