Estou aqui a
Encarar essa tela
Que nada tem a mostrar
Além de esperanças belas
E irreais e transformantes
Que nunca serão o que
Se entende como
Realidade
Por nós dois
Pelos demais
Por quem soube
Entendê-lo
Melhor desistir desses paliativos
Tecnológicos, inimigos permitidos
Disfarçados de solução
Infiltrados em dimensões e dimensões
De desejo, de controlе, do primeiro
Do primeiro acesso
Sе a solidão
Lá de trás
Não me matou
Melancolia niteroiense
Nada mais me virá
Me trará desconforto
É tudo bem
É, tudo bem
São só testes despreparados
São só testes nada agradáveis
De resistência
E, ultimamente, olhar pra trás e perceber
Sonhos largados em nome
Do conforto e do prazer
De viver o agora
Que me deleita
Que me abraça
Que me beija
Que me devora
Encarar essa tela
Que nada tem a mostrar
Além de esperanças belas
E irreais e transformantes
Que nunca serão o que
Se entende como
Realidade
Por nós dois
Pelos demais
Por quem soube
Entendê-lo
Melhor desistir desses paliativos
Tecnológicos, inimigos permitidos
Disfarçados de solução
Infiltrados em dimensões e dimensões
De desejo, de controlе, do primeiro
Do primeiro acesso
Sе a solidão
Lá de trás
Não me matou
Melancolia niteroiense
Nada mais me virá
Me trará desconforto
É tudo bem
É, tudo bem
São só testes despreparados
São só testes nada agradáveis
De resistência
E, ultimamente, olhar pra trás e perceber
Sonhos largados em nome
Do conforto e do prazer
De viver o agora
Que me deleita
Que me abraça
Que me beija
Que me devora
( Arthur Vallado )
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