[Saú]
Ouvindo Racionais (din din don)
Pronto pra resgatar a paz
Roubada desde os ancestrais
Direitos renegados
Vou cobrar
E recobrar a memória
Esquecida de contos de Glória
Filho de mulher
Dandara rege a fé
Guerreiro escriba
Contos sacerdotais
De libertação
Seres vigiados
Docilmente controlados
Venho em missão de paz
Faço barulho por onde passo
Pedradas
Veneno
Ou arregaço
Aço na trincheira
Dia de festa
Eu anuncio a era da liberdade
E o conhecimento divulgado na artе
Aqui e em Marte
Fratеrnidade
E que os abutres se fodam
Faça sua parte
[Ark]
Dizem pra correr atrás dos sonhos
Mas como se eu só tenho pesadelos
Há tempos tentando diminuir os danos
Dessas neuroses que me envolvem como um novelo
O ódio escorrendo pelos dedos
Esbarrando no gatilho da .40
O ódio fabricado pelo medo
Uma mistura perigosa e sangrenta
[Sahlim]
A dor dura o quanto for
Tão ambicioso, errante
Fugindo de um perigo constante
Sem entender, mas sobrevivendo pra ver
Nada pra olhar, tudo pra evitar
Invisível na multidão acostumado com
Tiros pela tarde, madrugada é ronda pesada, encapuzada
Janela e porta fechada
De manhã corre pro trabalho
Aí favela !
Cria caráter e não cria ilusão, ansiedade na mão fria, quase depressão
Máquina de comer sonhos, zona oeste, meu lugar
Convivendo com o escarlate do sangue no chão
Paz é domingo em casa, como se fosse uma cela
Ao regresso depois das 20h, peço a Exu proteção
Com os pés postos a direção oposta do cano quente
Que assassina na frente das mães
Maio, ninguém se abala com mais uma quantidade de cadáveres...
Poesia de sanguinolência
Cachaça é água benta pras almas esperançosas
Pra não sufocar com respostas sem fim
Crio meu futuro, sem cavar o medo
Atrás de mim
Escolhas
Ouvindo Racionais (din din don)
Pronto pra resgatar a paz
Roubada desde os ancestrais
Direitos renegados
Vou cobrar
E recobrar a memória
Esquecida de contos de Glória
Filho de mulher
Dandara rege a fé
Guerreiro escriba
Contos sacerdotais
De libertação
Seres vigiados
Docilmente controlados
Venho em missão de paz
Faço barulho por onde passo
Pedradas
Veneno
Ou arregaço
Aço na trincheira
Dia de festa
Eu anuncio a era da liberdade
E o conhecimento divulgado na artе
Aqui e em Marte
Fratеrnidade
E que os abutres se fodam
Faça sua parte
[Ark]
Dizem pra correr atrás dos sonhos
Mas como se eu só tenho pesadelos
Há tempos tentando diminuir os danos
Dessas neuroses que me envolvem como um novelo
O ódio escorrendo pelos dedos
Esbarrando no gatilho da .40
O ódio fabricado pelo medo
Uma mistura perigosa e sangrenta
[Sahlim]
A dor dura o quanto for
Tão ambicioso, errante
Fugindo de um perigo constante
Sem entender, mas sobrevivendo pra ver
Nada pra olhar, tudo pra evitar
Invisível na multidão acostumado com
Tiros pela tarde, madrugada é ronda pesada, encapuzada
Janela e porta fechada
De manhã corre pro trabalho
Aí favela !
Cria caráter e não cria ilusão, ansiedade na mão fria, quase depressão
Máquina de comer sonhos, zona oeste, meu lugar
Convivendo com o escarlate do sangue no chão
Paz é domingo em casa, como se fosse uma cela
Ao regresso depois das 20h, peço a Exu proteção
Com os pés postos a direção oposta do cano quente
Que assassina na frente das mães
Maio, ninguém se abala com mais uma quantidade de cadáveres...
Poesia de sanguinolência
Cachaça é água benta pras almas esperançosas
Pra não sufocar com respostas sem fim
Crio meu futuro, sem cavar o medo
Atrás de mim
Escolhas
( Prese )
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