[Letra de "Purgatório" com Kant]
[Intro]
Okay
[Verso 1]
Acreditei desde cedo ser um garoto de outro mundo
Aliás, por que o que eu penso é tão profundo?
"Bruno, você não é igual a todo mundo"
Eu sei, mamãe, sobre isso que eu me confundo
Minha família disse: "Ele só está confuso com uso de droga"
Que droga, não veem que eu uso o fim do poço pra fazer dólar
Claro que eu tô confuso, com quatro, era responsável por casa, comida e me arrumar pra escola
Fantásticas as danças de escola
Abraçando a mãe dos meus amigos, disfarçando: "A minha vai vir, só 'tá sem tempo agora
Oi, dona Irani, sei que eu não saí dе ti, mas posso fingir ser filho da senhora?
Prometo quе é só por agora
É que eu tô com vergonha e sinto muito raiva de como os outros me olha'
Foda-se que ela não veio, talvez venha outr'ora"
Talvez tenha sido roubada, assassinada, embora
Acredito friamente que esteja apenas vendo Kevin no YouTube falar: "Esquece" durante uma hora
Ele vive rindo, deve ser história
Vira a página então, vamo' embora
E pulem pra parte do Toalete, onde eu ponho um rap, ganho um patrocínio de Gillette e meu pulso uma tattoo nova
Estou cansado de ser tão julgado
Às vezes acordo e me sinto o próprio Diabo
Pelos versos e formas que eu tenho conjugado
E quanto mais me vejo triste mais me vejo tatuado
Eu não sou um anjo, eu não me vejo em uma estatueta
Eu faço isso pra conseguir um extrato extra
Antes dos cultos, penso em dropar um ecstasy
No meio da palavra, eu penso em letras que falam de mortes, droga e buceta
Alguém por favor meta uma bala na minha cabeça ao som de 2Pac
Um beck gigante, não curto microplanta, dichave kryptonita de Clark pra Kant
Queima até a ponta me sentido um Cartman, tirando minhas bolas gigantes de um micro-ondas
É que a vida me deu um rodo e eu guardei até comprar minha própria casa
E quem duvidou chupa meu caralho com asas
Nadando com tubarões famintos em águas rasas
Implorando por carinho e só o Demônio me abraça
Tô no limite, botando fogo em uma casa inteira só pra acender um dinamite
Desde pequeno eu sonho com o céu caindo
Um ser de luz, só que de capuz, um anjo caído
Vozes silenciosas falam muito comigo
Entre o bem ou mal, eu vivo conflito
Pesadelos quentes entre meus cochilos
Dizem que
[Saída]
Se esse é meu papel, eu terei que puni-los
[Intro]
Okay
[Verso 1]
Acreditei desde cedo ser um garoto de outro mundo
Aliás, por que o que eu penso é tão profundo?
"Bruno, você não é igual a todo mundo"
Eu sei, mamãe, sobre isso que eu me confundo
Minha família disse: "Ele só está confuso com uso de droga"
Que droga, não veem que eu uso o fim do poço pra fazer dólar
Claro que eu tô confuso, com quatro, era responsável por casa, comida e me arrumar pra escola
Fantásticas as danças de escola
Abraçando a mãe dos meus amigos, disfarçando: "A minha vai vir, só 'tá sem tempo agora
Oi, dona Irani, sei que eu não saí dе ti, mas posso fingir ser filho da senhora?
Prometo quе é só por agora
É que eu tô com vergonha e sinto muito raiva de como os outros me olha'
Foda-se que ela não veio, talvez venha outr'ora"
Talvez tenha sido roubada, assassinada, embora
Acredito friamente que esteja apenas vendo Kevin no YouTube falar: "Esquece" durante uma hora
Ele vive rindo, deve ser história
Vira a página então, vamo' embora
E pulem pra parte do Toalete, onde eu ponho um rap, ganho um patrocínio de Gillette e meu pulso uma tattoo nova
Estou cansado de ser tão julgado
Às vezes acordo e me sinto o próprio Diabo
Pelos versos e formas que eu tenho conjugado
E quanto mais me vejo triste mais me vejo tatuado
Eu não sou um anjo, eu não me vejo em uma estatueta
Eu faço isso pra conseguir um extrato extra
Antes dos cultos, penso em dropar um ecstasy
No meio da palavra, eu penso em letras que falam de mortes, droga e buceta
Alguém por favor meta uma bala na minha cabeça ao som de 2Pac
Um beck gigante, não curto microplanta, dichave kryptonita de Clark pra Kant
Queima até a ponta me sentido um Cartman, tirando minhas bolas gigantes de um micro-ondas
É que a vida me deu um rodo e eu guardei até comprar minha própria casa
E quem duvidou chupa meu caralho com asas
Nadando com tubarões famintos em águas rasas
Implorando por carinho e só o Demônio me abraça
Tô no limite, botando fogo em uma casa inteira só pra acender um dinamite
Desde pequeno eu sonho com o céu caindo
Um ser de luz, só que de capuz, um anjo caído
Vozes silenciosas falam muito comigo
Entre o bem ou mal, eu vivo conflito
Pesadelos quentes entre meus cochilos
Dizem que
[Saída]
Se esse é meu papel, eu terei que puni-los
( Kant )
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