[Verso]
Deita-te agora
Que estás sem fome
Dorme
Imagina que o Mar Morto
Todo
Coube numa chávena
Contigo a boiar no meio
E na água salgada dissolve-se
Tudo o que te consome
Vês que cada ferida sara
Cicatriza-se a samsara
Tudo é bom enquanto dormes
Bem-vindo todo o lítio que me embala
E a cirrose que se desenvolve no meu corpo
Tiro férias quando me encho de conforto
Em copos gastos, vazios como eu
Vai longa a hora em que sóbrio
Me armo em cavalo de batalha
Ardo eterno em acendalha
E vou atrás daquilo que é meu
Deita-te agora
Que estás sem fome
Dorme
Visualiza uma cereja
A ceder levemente ao cerrar dos teus dentes
O sumo espirrado como um Pollock
O sumo espirrado como um Pollock
O sumo espirrado como um Pollock
Deita-te agora
Que estás sem fome
Dorme
Imagina que o Mar Morto
Todo
Coube numa chávena
Contigo a boiar no meio
E na água salgada dissolve-se
Tudo o que te consome
Vês que cada ferida sara
Cicatriza-se a samsara
Tudo é bom enquanto dormes
Bem-vindo todo o lítio que me embala
E a cirrose que se desenvolve no meu corpo
Tiro férias quando me encho de conforto
Em copos gastos, vazios como eu
Vai longa a hora em que sóbrio
Me armo em cavalo de batalha
Ardo eterno em acendalha
E vou atrás daquilo que é meu
Deita-te agora
Que estás sem fome
Dorme
Visualiza uma cereja
A ceder levemente ao cerrar dos teus dentes
O sumo espirrado como um Pollock
O sumo espirrado como um Pollock
O sumo espirrado como um Pollock
( ALMA ATA )
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