(Verso 1)
Quando uma lágrima cai, salgada, molhando o rosto
E uma filha, cujo o pai lhe deu o maior desgosto
Ainda lhe falava que mudar de vida era o suposto
Mas dar amor e carinho, nah, só dava o oposto
De saco foram vinte e três, seis ou sete de cada vez
Cinquenta anos que tinha, metade foi de xadrez
Uma visita por semana, só um de cada vez
Esteve em tudo o que era cana, não estava cá fora um mês
Mas da última vez que saiu, só dizia
Que queria
Estabilidade para ele e para a filha mas o que achava ser menina, já tinha vinte e dois, anos de vida amarga, sempre a contar tostões
Na cabeça, ilusões levam-na a viver com o pai mas é só discussões
Para ver quem manda mais
Atitudes surreais
Entre pai e filha
Mas é a primeira vez com vinte e quatro horas por dia
(Refrão) (2x)
Porque um pai não é pai, só por dar uma vida, pai é quem cria
A sua cria em família
Prima, toma nota, mantém cabeça erguida
Dá tempo ao tempo porque o tempo sara as feridas
(Verso 2)
Os dias vão passando
A amargura se instalando
Vejo tanto ódio em ti que nem parecemos do mesmo sangue, Josefa Maria, filha do Tone Zé e de Paula Silva, está com os avós desde bebé
Quem lhe deu amor e fé? Quem a viu a por de pé? Foi uma cota, guerreira da vida que eu sei bem quem é
Mas não vou mudar de tema
É só mais problemas, muita lengalenga e filme, a vida dela é um cinema
Agora vou voltar ao zero da vida da pequena
Ainda nos tempos de escola, tanto goza dava pena
Por o pai estar encanado, tudo lhe olhava de lado
E tudo apontava o dedo quando algo era roubado
São atos amargados utilizados por putos
As crianças são cruéis em toda a parte do mundo
Mas o que era uma pita
Agora quase aos trinta
Recebe a notícia
O pai matou-se com lixívia
(Refrão) (2x)
Porque um pai não é pai, só por dar uma vida, pai é quem cria
A sua cria em família
Prima, toma nota, mantém cabeça erguida
Dá tempo ao tempo porque o tempo sara as feridas
Quando uma lágrima cai, salgada, molhando o rosto
E uma filha, cujo o pai lhe deu o maior desgosto
Ainda lhe falava que mudar de vida era o suposto
Mas dar amor e carinho, nah, só dava o oposto
De saco foram vinte e três, seis ou sete de cada vez
Cinquenta anos que tinha, metade foi de xadrez
Uma visita por semana, só um de cada vez
Esteve em tudo o que era cana, não estava cá fora um mês
Mas da última vez que saiu, só dizia
Que queria
Estabilidade para ele e para a filha mas o que achava ser menina, já tinha vinte e dois, anos de vida amarga, sempre a contar tostões
Na cabeça, ilusões levam-na a viver com o pai mas é só discussões
Para ver quem manda mais
Atitudes surreais
Entre pai e filha
Mas é a primeira vez com vinte e quatro horas por dia
(Refrão) (2x)
Porque um pai não é pai, só por dar uma vida, pai é quem cria
A sua cria em família
Prima, toma nota, mantém cabeça erguida
Dá tempo ao tempo porque o tempo sara as feridas
(Verso 2)
Os dias vão passando
A amargura se instalando
Vejo tanto ódio em ti que nem parecemos do mesmo sangue, Josefa Maria, filha do Tone Zé e de Paula Silva, está com os avós desde bebé
Quem lhe deu amor e fé? Quem a viu a por de pé? Foi uma cota, guerreira da vida que eu sei bem quem é
Mas não vou mudar de tema
É só mais problemas, muita lengalenga e filme, a vida dela é um cinema
Agora vou voltar ao zero da vida da pequena
Ainda nos tempos de escola, tanto goza dava pena
Por o pai estar encanado, tudo lhe olhava de lado
E tudo apontava o dedo quando algo era roubado
São atos amargados utilizados por putos
As crianças são cruéis em toda a parte do mundo
Mas o que era uma pita
Agora quase aos trinta
Recebe a notícia
O pai matou-se com lixívia
(Refrão) (2x)
Porque um pai não é pai, só por dar uma vida, pai é quem cria
A sua cria em família
Prima, toma nota, mantém cabeça erguida
Dá tempo ao tempo porque o tempo sara as feridas
( Piruka )
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