Acho que tenho de ser quente
Se esse mundo vem me tratar com frieza
É como começa
Cabeça pensa na mesa e na fome
Que a família encara mas já nada importa
Agora é cavar-se o buraco que está escasso entrar da porta
E da janela
Passa fofoca mas mano é naquela bem
Na boca de outra sou sempre o amargo da novela já
Estando habituado com o papel de vilão wi vê-la
Quem não entende vê maluco é confusão man Nela
Só que vinte anos sem tar com os meus manos
Sem dar parabéns a mais ninguém na mente causou danos
Sem pôr pano quente não é insano sofro em casa
Volto para Luanda e perco tudo do outro lado
Tornei-me o carrasco que não arrisca é como me arrasto
Todo mundo pisa a cada seu ritmo mas eu na pista
Nem vês rastro
Feito fantasma avisa o emplastro
Herói da batida narciso gringo nefasto
Com pouco basta
Feliz sem mil na pasta
Da grainha até a uva que torna doce a velha casta
A pegar na vasta essência do pai que me diz afasta-te
Cuida do que é nosso que é para isso que estudaste
Sem faculdade mãe eu sou formado noutros ramos
Sonoridade e salmos diversidade é como nos estamos bem
Levando a vida como contínua e nós la vamos
Morremos no quarto mas na parede Goya pintamos vem
Ver como é chato me comparar com o teu passado
Longe desse mais correto aceito ser o mais assado
Não me publico sinto e vivo no privado
Preguiçoso de nascença trabalhar para mim é escusado
Tempo contado tá apontado no relógio irmão
Ter muita pressa de viver para mim é só ilusão
Vida é uma série de eventos todos com solução
Então não percam o próximo episódio porque nós também não
Música cura escrevo sem ressentimento
Como não tenho psicólogo ponho no beat o pensamento
Não é ditadura minha voz nunca foi lei minha vida contei
Meu bem só faço aquilo que eu sei ou tento
Penso nas vezes vi minha mãe a chorar
Meu pai a implorar volta para casa mas volta ainda hoje
E o tempo passa eu fico aqui ao relento
Ao sabor do vento sem ver os meus a bazarem para longe
Se esse mundo vem me tratar com frieza
É como começa
Cabeça pensa na mesa e na fome
Que a família encara mas já nada importa
Agora é cavar-se o buraco que está escasso entrar da porta
E da janela
Passa fofoca mas mano é naquela bem
Na boca de outra sou sempre o amargo da novela já
Estando habituado com o papel de vilão wi vê-la
Quem não entende vê maluco é confusão man Nela
Só que vinte anos sem tar com os meus manos
Sem dar parabéns a mais ninguém na mente causou danos
Sem pôr pano quente não é insano sofro em casa
Volto para Luanda e perco tudo do outro lado
Tornei-me o carrasco que não arrisca é como me arrasto
Todo mundo pisa a cada seu ritmo mas eu na pista
Nem vês rastro
Feito fantasma avisa o emplastro
Herói da batida narciso gringo nefasto
Com pouco basta
Feliz sem mil na pasta
Da grainha até a uva que torna doce a velha casta
A pegar na vasta essência do pai que me diz afasta-te
Cuida do que é nosso que é para isso que estudaste
Sem faculdade mãe eu sou formado noutros ramos
Sonoridade e salmos diversidade é como nos estamos bem
Levando a vida como contínua e nós la vamos
Morremos no quarto mas na parede Goya pintamos vem
Ver como é chato me comparar com o teu passado
Longe desse mais correto aceito ser o mais assado
Não me publico sinto e vivo no privado
Preguiçoso de nascença trabalhar para mim é escusado
Tempo contado tá apontado no relógio irmão
Ter muita pressa de viver para mim é só ilusão
Vida é uma série de eventos todos com solução
Então não percam o próximo episódio porque nós também não
Música cura escrevo sem ressentimento
Como não tenho psicólogo ponho no beat o pensamento
Não é ditadura minha voz nunca foi lei minha vida contei
Meu bem só faço aquilo que eu sei ou tento
Penso nas vezes vi minha mãe a chorar
Meu pai a implorar volta para casa mas volta ainda hoje
E o tempo passa eu fico aqui ao relento
Ao sabor do vento sem ver os meus a bazarem para longe
( Raul Muta )
www.ChordsAZ.com