[Refrão]
Não é bom saber de mais, não vais
Chegar lá se só usares atalhos
Mesmo que tropeces garante que não cais
É bom aprender mas não demais
[Verso 1]
Trazem técnica na arte cénica
Maus na representação
Querem trazer cultura com carta de recomendação
Não podem perder a postura
Isso tá fora de questão
Sei que sou bicho do mato
Traz desparasitação
Volto com histórias, acredita
Se quiseres conto uma nova
Tenho selo de passaporte
Mete na língua, põe-te à prova
Dou-me ao luxo de ser um susto
Pronto pa sair da cova
Já vi muitas palmas limpas e sei que eu tenho mão de obra
Um contrato que não se dobra
Uma alma que não se cobra
No meio de um ninho de ratazanas
Nasce sempre uma cobra
Adoro ver tudo limpo
Distingo quem me vai fisgar
Se tu és digno ou mufino quando a mão for apertar
E contigo, acredito que não me vás desapontar
Ou escolhes a que me satisfaz ou a que teve a trabalhar
Tas a apanhar? Limpem bem os dedos sujos
No dia em que vocês forem apontar
Tava a pensar que não me sinto
Como sempre tenho sido
Diz-me quando for não assim, que eu volto a ser assíduo
Pontual tal e qual muito pedem
Quando me perder nas horas, as horas é que perdem
As ordas é que me temem enquanto tantos outros são ordenhados
Dizem-se tão ativistas só se queixam de ordenados
Preocupam-se com artefactos
Materiais de metal pesados, motorizadas e carros
São lunáticos sem espaço
[Refrão]
Não é bom saber de mais, não vais
Chegar lá se só usares atalhos
Mesmo que tropeces garante que não cais
É bom aprender mas não demais
[Verso 2]
Cada vez mais afundados estou a viver longe do chão
Tenho cuidado com vertigens, tu tens com a compressão
Queres vida de rei leão deixa-te de mordomias
Sempre tive vida de cão e sei que se te mordo, mias
Estou magro meto ao estômago
Tudo o que me fantasia
É preciso ser gaseificado pra saber o que a fanta azia
É preciso comer migalhas pra saber dividir fatias
Ando cair aos bocados
Pecado de ser mau pedaço
Profanidade nos atos
O homem que magoa o mago
O meu estragão causa estrago
Vivo enfatizado no fado
Amantizado com o mar
Romantizado com a arte
Faz parte
A partir de agora é regime
De amigo de repente se passa a tropa
Volto para vos ver noutros dias em pedras tipo que
Somos todos soldados de terracota
Não sabia a intenção até me entalar na porta
Há quem tenha face atrás de face tipo matrioska
Tentam arranjar marosca para dar o fim à vida
Logo tomas comprimidos logo fica comprimida
Sou tão do avesso que se puser a cara no
Côncavo da colher tou na posição normal
Não é bom saber de mais, não vais
Chegar lá se só usares atalhos
Mesmo que tropeces garante que não cais
É bom aprender mas não demais
[Verso 1]
Trazem técnica na arte cénica
Maus na representação
Querem trazer cultura com carta de recomendação
Não podem perder a postura
Isso tá fora de questão
Sei que sou bicho do mato
Traz desparasitação
Volto com histórias, acredita
Se quiseres conto uma nova
Tenho selo de passaporte
Mete na língua, põe-te à prova
Dou-me ao luxo de ser um susto
Pronto pa sair da cova
Já vi muitas palmas limpas e sei que eu tenho mão de obra
Um contrato que não se dobra
Uma alma que não se cobra
No meio de um ninho de ratazanas
Nasce sempre uma cobra
Adoro ver tudo limpo
Distingo quem me vai fisgar
Se tu és digno ou mufino quando a mão for apertar
E contigo, acredito que não me vás desapontar
Ou escolhes a que me satisfaz ou a que teve a trabalhar
Tas a apanhar? Limpem bem os dedos sujos
No dia em que vocês forem apontar
Tava a pensar que não me sinto
Como sempre tenho sido
Diz-me quando for não assim, que eu volto a ser assíduo
Pontual tal e qual muito pedem
Quando me perder nas horas, as horas é que perdem
As ordas é que me temem enquanto tantos outros são ordenhados
Dizem-se tão ativistas só se queixam de ordenados
Preocupam-se com artefactos
Materiais de metal pesados, motorizadas e carros
São lunáticos sem espaço
[Refrão]
Não é bom saber de mais, não vais
Chegar lá se só usares atalhos
Mesmo que tropeces garante que não cais
É bom aprender mas não demais
[Verso 2]
Cada vez mais afundados estou a viver longe do chão
Tenho cuidado com vertigens, tu tens com a compressão
Queres vida de rei leão deixa-te de mordomias
Sempre tive vida de cão e sei que se te mordo, mias
Estou magro meto ao estômago
Tudo o que me fantasia
É preciso ser gaseificado pra saber o que a fanta azia
É preciso comer migalhas pra saber dividir fatias
Ando cair aos bocados
Pecado de ser mau pedaço
Profanidade nos atos
O homem que magoa o mago
O meu estragão causa estrago
Vivo enfatizado no fado
Amantizado com o mar
Romantizado com a arte
Faz parte
A partir de agora é regime
De amigo de repente se passa a tropa
Volto para vos ver noutros dias em pedras tipo que
Somos todos soldados de terracota
Não sabia a intenção até me entalar na porta
Há quem tenha face atrás de face tipo matrioska
Tentam arranjar marosca para dar o fim à vida
Logo tomas comprimidos logo fica comprimida
Sou tão do avesso que se puser a cara no
Côncavo da colher tou na posição normal
( Blaze (PRT) )
www.ChordsAZ.com