[Letra de "Sinais de fumo"]
[Verso 1]
Só vejo fumo à minha frente
A minha mãe sai do escuro, pergunta se eu 'tou ciente
Mãe 'tou como toda a gente, sem ver bem o aparente
Parece que tenho peixes na lente
Visão angular aborda um ângulo bem decente
Mas fodasse memo' assim
Parece que não vejo nada, bom p'ra mim
São ervas daninhas o jardim do meu jasmim
(Enganei-me na ordem das palavras, é jasmim do meu jardim, não é jardim do meu jasmim
'Tá tanto fumo que nem vejo a letra)
Mas fodasse memo' assim
Parece que não vejo nada, bom p'ra mim
São ervas daninhas o jasmim do meu jardim
Então vou sair cá de baixo assim
Fazer sinais de fumo à nave mãe, já não 'tá a dar aqui
Vou bazar usando o vento pa' me deslocar
Porque até eu próprio sou fumo a desvanecer no ar
D'uma boca a turbinar
Feliz porque alguém teve a feliz ideia de me exalar
Então vou-me libertar
Muito fumo a bazar
Ou talvez vim para ficar
Larga o telemóvel, usa-me para comunicar
Somos índios no deserto a pernoitar
C'os ossos a telintar
Só o fumo a acompanhar
E eu a analisar
Como foi trocar gravatas por beatas
Contratos por mortalhas
Escritórios por cinzeiros
Carreira por fazer malhas
Sou consistente como o fumo se isto não tivesse falhas
Mas arrependimento não é o que o fumo espalha
'Tou assim, satisfeito nesta forma que assumo
Metade homem, metade fumo
A fazer sinais ao homem mais soturno
Ma até este cabrão me sopra pa' Saturno
Então vou parar
Exalar
Olhar pó céu e pensar
Que tenho de fazer mais sinais à nave p'ra me vir buscar
Sou da raça do fumo amaldiçoado
Me'mo que ela apareça, adormeço ou chego atrasado
[Outro]
São sinais de fumo, são sinais de fumo
A forma que assumo
São sinais de fumo, conversas sem sumo
São sinais de fumo
A forma que assumo
Vais vais sem rumo?
São sinais de fumo, são sinais de fumo
[Verso 1]
Só vejo fumo à minha frente
A minha mãe sai do escuro, pergunta se eu 'tou ciente
Mãe 'tou como toda a gente, sem ver bem o aparente
Parece que tenho peixes na lente
Visão angular aborda um ângulo bem decente
Mas fodasse memo' assim
Parece que não vejo nada, bom p'ra mim
São ervas daninhas o jardim do meu jasmim
(Enganei-me na ordem das palavras, é jasmim do meu jardim, não é jardim do meu jasmim
'Tá tanto fumo que nem vejo a letra)
Mas fodasse memo' assim
Parece que não vejo nada, bom p'ra mim
São ervas daninhas o jasmim do meu jardim
Então vou sair cá de baixo assim
Fazer sinais de fumo à nave mãe, já não 'tá a dar aqui
Vou bazar usando o vento pa' me deslocar
Porque até eu próprio sou fumo a desvanecer no ar
D'uma boca a turbinar
Feliz porque alguém teve a feliz ideia de me exalar
Então vou-me libertar
Muito fumo a bazar
Ou talvez vim para ficar
Larga o telemóvel, usa-me para comunicar
Somos índios no deserto a pernoitar
C'os ossos a telintar
Só o fumo a acompanhar
E eu a analisar
Como foi trocar gravatas por beatas
Contratos por mortalhas
Escritórios por cinzeiros
Carreira por fazer malhas
Sou consistente como o fumo se isto não tivesse falhas
Mas arrependimento não é o que o fumo espalha
'Tou assim, satisfeito nesta forma que assumo
Metade homem, metade fumo
A fazer sinais ao homem mais soturno
Ma até este cabrão me sopra pa' Saturno
Então vou parar
Exalar
Olhar pó céu e pensar
Que tenho de fazer mais sinais à nave p'ra me vir buscar
Sou da raça do fumo amaldiçoado
Me'mo que ela apareça, adormeço ou chego atrasado
[Outro]
São sinais de fumo, são sinais de fumo
A forma que assumo
São sinais de fumo, conversas sem sumo
São sinais de fumo
A forma que assumo
Vais vais sem rumo?
São sinais de fumo, são sinais de fumo
( Joo Pestana )
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