[Letra de "Torre Dos Tolos"]
[Verso 1]
Abutres são dependentes assim como os parasitas
Tentam tirar-te o básico para que te limitas
Evitas a visão que no final te levita
Evitas ler o verbo que no fim faz-te eremita
Um beco sem saída
Enquanto eles mantêm a torre erguida
Sociedade divida entre os que morrem por comida
E os que burlaram a paz e instalaram o caos
Pois tu dás atenção ao discurso dos maus
Criou-se a classe dos ricos sistematizando à pobreza
Num feudalismo liberal com Santos na realeza
Ou seja: a prosperidade mudou de direção
Fugiu por medo de facear os abutres da nação
Para eles conspiração, se busco a auto-emancipação
Já que é sobre os tolos que eles mantêm a torre em construção
Pega a visão, a torre construída com a dura opressão
Manipulando e censurando os meios de informação
O caos é a matriz, a raíz de toda corrupção
Povo infeliz, é o que se diz, não busca a libertação
Do sistema que chicoteia nessa torre de babel
Mas não tarda cairão, são gigantes de papel
Well, enquanto isso deixam-nos todos escombros
Até o petróleo cansou de ter a economia nos ombros
Não diversifica quem não se identifica com a educação
Só prejudica quem não tem a visão clínica de evolução
Evolução ? Não, regredimos três séculos
Ninguém avança onde os governantes são obstáculos
Pois temem, até o simples poder de uma autarquia
Inimigos da liberdade têm pavor da autonomia
Economia fragilizada separou os indivíduos
Quem luta contra corrupção, não é assíduo
Há resíduos separados no meio todos envolvidos
Conhecem-se estão à solta os que são os piores bandidos
Estamos fodidos
Por isso a população vive com fome
Ou melhor, eles no luxo enquanto do lixo o povo come
Famílias desalojadas, construções abandonadas
Temos guerras não armadas, PGR nas caçadas
Das famílias que saquearam usaram o erário público
O que recupera-se espera-se por um futuro fatídico
É mítico pedir liberdade a quem te oprime
'Tá crítico viver das rédeas do mesmo regime
Que nos querer na vala
Na cabeça de quem fala uma bala
Mama se abala
A tv nunca fala o que se passa na buala
E o crime torna-se a reação corrente disso
As mortes provam à ausência no corrente compromisso
O artista não reporta pois não importa-se com isso
Apenas com a corrente que torna-lhe um corrente submisso
Então olha em volta e perceba a Matrix em que estás inserido
É um quadrante, não vais adiante enquanto indivíduo
Se não fazes parte da torre criada pelo partido
Por isso reinam enquanto nos mantêm divididos
Constroem a torre sobre os corpos de um povo pacifista
Tiram-nos tudo com o objetivo de tornarem-nos imediatistas
Onde a corrupção vagueia até nos meios dos ativistas
Fingem serem democratas mas são todos fascistas
Observa, constróis sobre à areia o vento leva
A verdade é que vivemos todos numa infinita selva
Tua dignidade é a maior moeda nos dias de hoje, preserva
Crise identitária e econômica mas não se fala da reserva
10 milhões em malas terminariam a seca no sul do país
Quantos estão envolvidos?
Shh!!!! não se diz
Dizem serem amantes mas fizeram pátria meretriz
O boom petrolífero e o câmbio de 10 foram as grande raizes
De toda ganância que espalhou entre nós o ensaio da cegueira
Mudavam Angola num estalar de dedo mas há quem não queira
44 anos depois, fala-se do 27 de Maio
Mas atenção a jogada cada movimento vai para o balaio
Nessas políticas de manutenção ao poder já não caio
Pede-se justiça contra esses assassinos de um raio
Que estratificaram manipularam e dividiram os angolanos
Saquearam assassinaram para manterem seus planos
Fazendo do anormal normal a corrupção a face da vossa conduta
Vossa torre há de cair seus filhos da
[Outro]
Vocês querem uma segunda guerra civil
Vocês querem que as pessoas se revoltem ao ponto de pegarem catanas
De pegarem armas e começarem a atacar as vossas casas
É o que vocês querem senhores ?
É demais, é demais, é muito tempo
É muita gente a morrer, é muita criança a se prostituir
É muita mulher a ir ter de zungar dia e noite porque nao tem uma sexta básica
É muita gente a viver em condições desumanas
Estamos fartos, estamos fartos mesmo, de verdade
Estamos fartos
[Verso 1]
Abutres são dependentes assim como os parasitas
Tentam tirar-te o básico para que te limitas
Evitas a visão que no final te levita
Evitas ler o verbo que no fim faz-te eremita
Um beco sem saída
Enquanto eles mantêm a torre erguida
Sociedade divida entre os que morrem por comida
E os que burlaram a paz e instalaram o caos
Pois tu dás atenção ao discurso dos maus
Criou-se a classe dos ricos sistematizando à pobreza
Num feudalismo liberal com Santos na realeza
Ou seja: a prosperidade mudou de direção
Fugiu por medo de facear os abutres da nação
Para eles conspiração, se busco a auto-emancipação
Já que é sobre os tolos que eles mantêm a torre em construção
Pega a visão, a torre construída com a dura opressão
Manipulando e censurando os meios de informação
O caos é a matriz, a raíz de toda corrupção
Povo infeliz, é o que se diz, não busca a libertação
Do sistema que chicoteia nessa torre de babel
Mas não tarda cairão, são gigantes de papel
Well, enquanto isso deixam-nos todos escombros
Até o petróleo cansou de ter a economia nos ombros
Não diversifica quem não se identifica com a educação
Só prejudica quem não tem a visão clínica de evolução
Evolução ? Não, regredimos três séculos
Ninguém avança onde os governantes são obstáculos
Pois temem, até o simples poder de uma autarquia
Inimigos da liberdade têm pavor da autonomia
Economia fragilizada separou os indivíduos
Quem luta contra corrupção, não é assíduo
Há resíduos separados no meio todos envolvidos
Conhecem-se estão à solta os que são os piores bandidos
Estamos fodidos
Por isso a população vive com fome
Ou melhor, eles no luxo enquanto do lixo o povo come
Famílias desalojadas, construções abandonadas
Temos guerras não armadas, PGR nas caçadas
Das famílias que saquearam usaram o erário público
O que recupera-se espera-se por um futuro fatídico
É mítico pedir liberdade a quem te oprime
'Tá crítico viver das rédeas do mesmo regime
Que nos querer na vala
Na cabeça de quem fala uma bala
Mama se abala
A tv nunca fala o que se passa na buala
E o crime torna-se a reação corrente disso
As mortes provam à ausência no corrente compromisso
O artista não reporta pois não importa-se com isso
Apenas com a corrente que torna-lhe um corrente submisso
Então olha em volta e perceba a Matrix em que estás inserido
É um quadrante, não vais adiante enquanto indivíduo
Se não fazes parte da torre criada pelo partido
Por isso reinam enquanto nos mantêm divididos
Constroem a torre sobre os corpos de um povo pacifista
Tiram-nos tudo com o objetivo de tornarem-nos imediatistas
Onde a corrupção vagueia até nos meios dos ativistas
Fingem serem democratas mas são todos fascistas
Observa, constróis sobre à areia o vento leva
A verdade é que vivemos todos numa infinita selva
Tua dignidade é a maior moeda nos dias de hoje, preserva
Crise identitária e econômica mas não se fala da reserva
10 milhões em malas terminariam a seca no sul do país
Quantos estão envolvidos?
Shh!!!! não se diz
Dizem serem amantes mas fizeram pátria meretriz
O boom petrolífero e o câmbio de 10 foram as grande raizes
De toda ganância que espalhou entre nós o ensaio da cegueira
Mudavam Angola num estalar de dedo mas há quem não queira
44 anos depois, fala-se do 27 de Maio
Mas atenção a jogada cada movimento vai para o balaio
Nessas políticas de manutenção ao poder já não caio
Pede-se justiça contra esses assassinos de um raio
Que estratificaram manipularam e dividiram os angolanos
Saquearam assassinaram para manterem seus planos
Fazendo do anormal normal a corrupção a face da vossa conduta
Vossa torre há de cair seus filhos da
[Outro]
Vocês querem uma segunda guerra civil
Vocês querem que as pessoas se revoltem ao ponto de pegarem catanas
De pegarem armas e começarem a atacar as vossas casas
É o que vocês querem senhores ?
É demais, é demais, é muito tempo
É muita gente a morrer, é muita criança a se prostituir
É muita mulher a ir ter de zungar dia e noite porque nao tem uma sexta básica
É muita gente a viver em condições desumanas
Estamos fartos, estamos fartos mesmo, de verdade
Estamos fartos
( Yunami )
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