[Letra de "Triagem" com Mano Fler e Vietnã]
[Verso 1: Mano Fler]
Nóis é os que conhece vários, mas anda com poucos
Passa a bola Romário, é fino mas é do boldo
Olhos vermelhos, lacração, espelho da alma
Estranho que nem água que apaga o fogo do poço
A chance é mínima se a peça boiar no posto
É o fim cachorro, da TV Colosso
Desgosto, bacias de água benta e aguarrás
Três desgovernado, é o bolo podre de leva e trás
Meninas quer' dançar cirandinha de mãos dadas
No escuro agonizando em couro
Mesmo que tem Patrício agindo igual patricinha
As guitarra' nunca torra, nossa terra é o torro
Não existe a mente impenetrável
Existe a chave errada
Chеgo, provo com atitude
Não perco tempo só com palavras
O sistеma é máquina de lavar roupa suja
No final sai limpo e vários querendo usar
Mas se 'tô aqui querendo 'tá lá
Chego à conclusão, irmão
Que eu não tô em nenhum lugar
Verbo "to be" é o beabá
Note e anote, acabei de notar
Firma maior que minha vida no mundo não há
Futuro fascinante são filhos brilhantes
Não se espante, o teste fortifica o pensante
Burrice desenvolve o ego e a vaidade
Pegar a sua mentira é facin', é verdade
Cadeia é mais que grades, é universidade
Mas não ensina nada para aquele que não sabe
Que a favela é única, não tem nada parecido
É os cortiço', é os bandido', é os escadão', é os improviso'
[Refrão: Vietnã]
Parceiro, eu sei, 'cê sabe, é o corre, é o Vale
Juiz, triagem, cê pensa que tá bom?
Aqui é "dois P", debate pra vê' se cabe
A flor que abre, lá vão podar
[Verso 2: Vietnã]
Vivê' no limite da cena é rotina que eu sei como vencer
Derrota te ensina a importância de nunca deixar de lutar
Só fé quando a mente trabalho é divino facil combater
Enquanto fascista canalha elabora pra te assassinar
Eu não nasci pra ser artista, pô, 'tô devagar
Se eu ganhar um papel na Globo vai ser de ladrão
Pra me estampar onde a mídia insiste que é meu lugar
Pra vê' a polícia me matando até na encenação
Quase que eu me rendo de novo, auxílio é esmola pra nada
Faz tempo sem saúde, sem educação
Quando acabar a quarentena o boy sai de temporada
E nóis montando quadro pá' invadir mansão
Eu penso que essa maré vai passar
Se puder se afastar, o futuro é uma bomba relógio
Na hora eu quero ver se coçar
Sem correr pro seguro e morar lado a lado com ódio
Faz tempo eu não escrevo e nem tem tempo mais
No foco das prioridade', outras obrigação'
Bato de frente com o maligno, onde o mundo jaz
E pra me sentir vivo nessa o beat é do Mortão
E aqui também tem apetite de se adiantar
Eu não preciso entrar no mérito das opção'
A mente fértil incessante tem pra maquinar
Não é pra clipe que nóis desce com arma na mão, sem pagação
[Refrão: Vietnã]
Parceiro, eu sei, 'cê sabe, é o corre, é o Vale
Juiz, triagem, cê pensa que tá bom?
Aqui é "dois P", debate pra vê' se cabe
A flor que abre...
Parceiro, eu sei, 'cê sabe, é o corre, é o Vale
Juiz, triagem, cê pensa que tá bom?
Aqui é "dois P", debate pra vê' se cabe
A flor que abre, lá vão podar
[Verso 1: Mano Fler]
Nóis é os que conhece vários, mas anda com poucos
Passa a bola Romário, é fino mas é do boldo
Olhos vermelhos, lacração, espelho da alma
Estranho que nem água que apaga o fogo do poço
A chance é mínima se a peça boiar no posto
É o fim cachorro, da TV Colosso
Desgosto, bacias de água benta e aguarrás
Três desgovernado, é o bolo podre de leva e trás
Meninas quer' dançar cirandinha de mãos dadas
No escuro agonizando em couro
Mesmo que tem Patrício agindo igual patricinha
As guitarra' nunca torra, nossa terra é o torro
Não existe a mente impenetrável
Existe a chave errada
Chеgo, provo com atitude
Não perco tempo só com palavras
O sistеma é máquina de lavar roupa suja
No final sai limpo e vários querendo usar
Mas se 'tô aqui querendo 'tá lá
Chego à conclusão, irmão
Que eu não tô em nenhum lugar
Verbo "to be" é o beabá
Note e anote, acabei de notar
Firma maior que minha vida no mundo não há
Futuro fascinante são filhos brilhantes
Não se espante, o teste fortifica o pensante
Burrice desenvolve o ego e a vaidade
Pegar a sua mentira é facin', é verdade
Cadeia é mais que grades, é universidade
Mas não ensina nada para aquele que não sabe
Que a favela é única, não tem nada parecido
É os cortiço', é os bandido', é os escadão', é os improviso'
[Refrão: Vietnã]
Parceiro, eu sei, 'cê sabe, é o corre, é o Vale
Juiz, triagem, cê pensa que tá bom?
Aqui é "dois P", debate pra vê' se cabe
A flor que abre, lá vão podar
[Verso 2: Vietnã]
Vivê' no limite da cena é rotina que eu sei como vencer
Derrota te ensina a importância de nunca deixar de lutar
Só fé quando a mente trabalho é divino facil combater
Enquanto fascista canalha elabora pra te assassinar
Eu não nasci pra ser artista, pô, 'tô devagar
Se eu ganhar um papel na Globo vai ser de ladrão
Pra me estampar onde a mídia insiste que é meu lugar
Pra vê' a polícia me matando até na encenação
Quase que eu me rendo de novo, auxílio é esmola pra nada
Faz tempo sem saúde, sem educação
Quando acabar a quarentena o boy sai de temporada
E nóis montando quadro pá' invadir mansão
Eu penso que essa maré vai passar
Se puder se afastar, o futuro é uma bomba relógio
Na hora eu quero ver se coçar
Sem correr pro seguro e morar lado a lado com ódio
Faz tempo eu não escrevo e nem tem tempo mais
No foco das prioridade', outras obrigação'
Bato de frente com o maligno, onde o mundo jaz
E pra me sentir vivo nessa o beat é do Mortão
E aqui também tem apetite de se adiantar
Eu não preciso entrar no mérito das opção'
A mente fértil incessante tem pra maquinar
Não é pra clipe que nóis desce com arma na mão, sem pagação
[Refrão: Vietnã]
Parceiro, eu sei, 'cê sabe, é o corre, é o Vale
Juiz, triagem, cê pensa que tá bom?
Aqui é "dois P", debate pra vê' se cabe
A flor que abre...
Parceiro, eu sei, 'cê sabe, é o corre, é o Vale
Juiz, triagem, cê pensa que tá bom?
Aqui é "dois P", debate pra vê' se cabe
A flor que abre, lá vão podar
( Mano Fler )
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