Song: VALETE AO VIVO NA FCT – A HORA DO “RAP A SÉRIO”
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Artist: Daniel Pereira
Year: 2017Viewed: 43 - Published at: 8 years ago
Concerto de Valete em nome próprio. Sem qualquer desprimor para todos os MC’s que passaram pelo Monte da Caparica, foi isto que nos saltou à vista quando vimos o cartaz da Semana do Caloiro da Faculdade de Ciências e Tecnologias. Têm sido tão raras as aparições do MC da Damaia que simplesmente tínhamos de estar presentes para constatar como estava a forma da sua performance. E adiantamos já, Valete está em muito boa forma, nas palavras de Boss AC: “Quem sabe não esquece é como andar de bicicleta”. Não sabemos se Valete gostaria muito desta menção que acabámos de utilizar, será que para ele Boss AC pode ser considerado um “real rapper”? Será que “Tu És Mais Forte” é considerada uma faixa de “rap comercial”? Isso nunca saberemos nem queremos opinar sobre isso, no entanto, queremos deixar a nota de que certo é que nos dias de hoje, com toda a quantidade e variedade de rap que existe no nosso país, é cada vez mais difícil rotular estilos mas também cada vez mais fácil notar que há (sempre) público para o que quer que seja.
Mas vamo-nos focar no concerto de Valete que foi o que nos levou até à FCT no passado sábado. À medida que a hora do concerto se aproximava, o público junto ao palco era cada vez maior e podia ver-se o brilho nos olhos das pessoas, estava tudo à espera de ouvir, principalmente, aqueles temas que há muito não eram tocados ao vivo.
Finalmente Valete entra em palco e para, acreditamos, espanto de muita gente, a faixa de abertura é “Poder”, um dos dois novos singles que trouxeram o MC de volta às luzes da ribalta (se é que alguma vez se foi de lá embora). O público estava surpreso mas em êxtase a cantar a (complexa) letra da melhor forma que pôde pois simplesmente era Valete que estava a atuar e isso já significava muita coisa.
Após a abertura de concerto Viris, acompanhado do seu companheiro de sempre Bónus fez questão de informar o público: “Estamos aqui para representar o rap com mensagem, o rap a sério, o rap consciente”.
Prosseguiu então com temas como “A Mulher Que Deus Amou”, “Os Melhores Anos” – faixa que conta com a parceria de Jimmy P, “Canal 115” (público e MC em completo uníssono aqui) e “Fim Da Ditadura. Hits e mais hits para rejúbilo do público.
Momento agora para homenagens. Valete decidiu homenagear os MC’s que para ele eram considerados os “real rappers da tuga” (pelo menos foi o que concluímos) através da passagem de imagens no ecrã gigante no palco de Dealema, Mind Da Gap, Chullage, Sam The Kid, Xeg, Capicua, Dillaz e Slow J.
Por baixo do nome de cada MC havia uma denominação que o caracterizava: para Valete, Xeg era o sábio, Capicua a Imperatriz, Slow J o Anjo Azul. Um momento bonito que encerrou a primeira parte do concerto.
Uma pequena pausa de cerca de 1 min. e a 2ª parte do concerto começou. Viris disse à plateia que a faixa que se seguia nunca tinha sido lançada nem tocada ao vivo: “Johnny Walker” (nome de bebida alcoólica) era uma canção que tinha a ver com a fase da vida de Valete em que este tinha perdido o seu pai e naquela altura a bebida em questão era a sua única zona de conforto. Foi uma parte do concerto bastante pessoal e introspetiva.
O espetáculo continuou e quando começou “Roleta Russa”, Valete e a plateia eram mais uma vez um só. Até ao momento este era o tema mais celebrado.
Adivinhava-se o final do concerto para breve, “Não Pára” – tema em parceria com Mind Da Gap foi o tema que se seguiu até chegarmos ao tema final: “Rap Consciente”. Agora sim podíamos dizer que tínhamos encontrado a faixa mais celebrada da noite (a forma como toda a gente ecoa “até já fazemos alianças com kizombeiros” é de uma brutalidade imensa), aquelas “barras” deixaram o público sem fôlego no melhor dos sentidos.
Valete deu 1 hora de concerto e juntamente com Bónus despediu-se do seu público com uma mini-faixa de agradecimento a todos os presentes: “Obrigado!”.
Obrigado nós por voltares aos palcos Valete, seja com “real rap” ou outra qualquer denominação, todos queremos é boa música e tu continuas muito bem a saber como fazê-la.
Mas vamo-nos focar no concerto de Valete que foi o que nos levou até à FCT no passado sábado. À medida que a hora do concerto se aproximava, o público junto ao palco era cada vez maior e podia ver-se o brilho nos olhos das pessoas, estava tudo à espera de ouvir, principalmente, aqueles temas que há muito não eram tocados ao vivo.
Finalmente Valete entra em palco e para, acreditamos, espanto de muita gente, a faixa de abertura é “Poder”, um dos dois novos singles que trouxeram o MC de volta às luzes da ribalta (se é que alguma vez se foi de lá embora). O público estava surpreso mas em êxtase a cantar a (complexa) letra da melhor forma que pôde pois simplesmente era Valete que estava a atuar e isso já significava muita coisa.
Após a abertura de concerto Viris, acompanhado do seu companheiro de sempre Bónus fez questão de informar o público: “Estamos aqui para representar o rap com mensagem, o rap a sério, o rap consciente”.
Prosseguiu então com temas como “A Mulher Que Deus Amou”, “Os Melhores Anos” – faixa que conta com a parceria de Jimmy P, “Canal 115” (público e MC em completo uníssono aqui) e “Fim Da Ditadura. Hits e mais hits para rejúbilo do público.
Momento agora para homenagens. Valete decidiu homenagear os MC’s que para ele eram considerados os “real rappers da tuga” (pelo menos foi o que concluímos) através da passagem de imagens no ecrã gigante no palco de Dealema, Mind Da Gap, Chullage, Sam The Kid, Xeg, Capicua, Dillaz e Slow J.
Por baixo do nome de cada MC havia uma denominação que o caracterizava: para Valete, Xeg era o sábio, Capicua a Imperatriz, Slow J o Anjo Azul. Um momento bonito que encerrou a primeira parte do concerto.
Uma pequena pausa de cerca de 1 min. e a 2ª parte do concerto começou. Viris disse à plateia que a faixa que se seguia nunca tinha sido lançada nem tocada ao vivo: “Johnny Walker” (nome de bebida alcoólica) era uma canção que tinha a ver com a fase da vida de Valete em que este tinha perdido o seu pai e naquela altura a bebida em questão era a sua única zona de conforto. Foi uma parte do concerto bastante pessoal e introspetiva.
O espetáculo continuou e quando começou “Roleta Russa”, Valete e a plateia eram mais uma vez um só. Até ao momento este era o tema mais celebrado.
Adivinhava-se o final do concerto para breve, “Não Pára” – tema em parceria com Mind Da Gap foi o tema que se seguiu até chegarmos ao tema final: “Rap Consciente”. Agora sim podíamos dizer que tínhamos encontrado a faixa mais celebrada da noite (a forma como toda a gente ecoa “até já fazemos alianças com kizombeiros” é de uma brutalidade imensa), aquelas “barras” deixaram o público sem fôlego no melhor dos sentidos.
Valete deu 1 hora de concerto e juntamente com Bónus despediu-se do seu público com uma mini-faixa de agradecimento a todos os presentes: “Obrigado!”.
Obrigado nós por voltares aos palcos Valete, seja com “real rap” ou outra qualquer denominação, todos queremos é boa música e tu continuas muito bem a saber como fazê-la.
( Daniel Pereira )
www.ChordsAZ.com