[Verso 1]
Bocas
E verbos saindo das bocas
E bichos saindo das tocas
Meninas com bem poucas roupas
Paradas em esquinas
Ouvindo propostas
Com cílios postiços e carteiras falsas
Jogadas ao léo
[Verso 2]
Luas
E becos brotando das ruas
E veias saltando dos corpos
Encontros na cidade nua
Filtros de cigarro e seguros de vida
Pigarros, escarros e balas perdidas
No cartão postal
[Refrão 1]
Ruínas nos quintais
Homens nas construções
Arranha-céus no cais
E sóis nos porões
[Verso 3]
Poros
E pares que pulam das pontes
E quadros que pe(r)dem as cores
Relógios, cristais e penhores
Executivos nos monomotores
Jovens cortando seus pulsos por nada
Mas há uma razão
[Ponte]
Mas há uma palavra que serve pra toda desolação
Mas há aquele silêncio pelo qual todos esperavam
[Refrão 2]
Portas de catedrais
Mares de solidões
Sorrisos virginais
E verbos saindo das bocas
Bocas
E verbos saindo das bocas
E bichos saindo das tocas
Meninas com bem poucas roupas
Paradas em esquinas
Ouvindo propostas
Com cílios postiços e carteiras falsas
Jogadas ao léo
[Verso 2]
Luas
E becos brotando das ruas
E veias saltando dos corpos
Encontros na cidade nua
Filtros de cigarro e seguros de vida
Pigarros, escarros e balas perdidas
No cartão postal
[Refrão 1]
Ruínas nos quintais
Homens nas construções
Arranha-céus no cais
E sóis nos porões
[Verso 3]
Poros
E pares que pulam das pontes
E quadros que pe(r)dem as cores
Relógios, cristais e penhores
Executivos nos monomotores
Jovens cortando seus pulsos por nada
Mas há uma razão
[Ponte]
Mas há uma palavra que serve pra toda desolação
Mas há aquele silêncio pelo qual todos esperavam
[Refrão 2]
Portas de catedrais
Mares de solidões
Sorrisos virginais
E verbos saindo das bocas
( Vincius Calderoni )
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