Qualquer lugar que eu me deito
Expõe meu corpo ao raro efeito
De destrancar o infinito e me jogar
Em todo desejo sem me contestar
Convenço a estátua a se mover
E faço a prata corroer
Sou a onda que vai sempre transcender
O espaço
Que estiver
Convém me atirar de vez no atemporal
Vazio tridimensional
E já não dá mais trabalho pra me entender
Corpo arbitrário a se еsvanecer
E quando a corda se cortar
Minha mеnte acorda pra lembrar
Que a onda sempre vai se propagar
No espaço
Que estiver
Expõe meu corpo ao raro efeito
De destrancar o infinito e me jogar
Em todo desejo sem me contestar
Convenço a estátua a se mover
E faço a prata corroer
Sou a onda que vai sempre transcender
O espaço
Que estiver
Convém me atirar de vez no atemporal
Vazio tridimensional
E já não dá mais trabalho pra me entender
Corpo arbitrário a se еsvanecer
E quando a corda se cortar
Minha mеnte acorda pra lembrar
Que a onda sempre vai se propagar
No espaço
Que estiver
( Fernando Motta )
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