[Letra de “Terminal Dos Cães”]
[Verso 1: TILT]
Dizem que o movimento foi de viagem
Sabem o que fazem mas nunca voltaram dos States
Mais facilmente paredes reagem
Falares é tipo nada, tipo tenho as costas nos espelhos
Eu sei, não saio do terminal dos cães
E desde início já sabes p'o que vens
É o jogo, dados viciados como um drogado
Com um íman no lado esquerdo da face donde é lançado
Eu 'tou aqui a fingir que tudo é fértil
[Atura?], tolera o chão, futura geração é débil
Por isso não vou ser pai
Muito menos um grande tio
De vez enquanto rio, de resto sanguе frio como um réptil
Viciado neste buraco tuga
Confortável sabеr que tudo é inflamável se fumares uma
Não morres de amores mas alinhas e caminhas com dores
Há mais ervas daninhas que flores
Se fores por o que um gajo diz
Seguires o meu conselho
Mal corta-se pela raiz, tu chinas pelo joelho
Feio tipo um arbusto, curto como um vulto tenebroso
Resulto mas dou fruto venenoso
[Verso 2: Benny B]
Safoda o techno, mete rap bro
Pego no mic e injeto o jack yo
Decibéis no sangue, tou acelerado
Posso dizer que isto me corre nas veias e é verdade
Sócio a verdade cospe na cara e dá-te props
Encara como oportunidade pa' ficares melhor como pessoa
Ya tass bem porque eu como broas
E se calhar não acho bem
Somos dogs na street porque no som com vinho
E eu só por ser pit bull não sou bonzinho
Nah, abre a tua mente
Faz a tua, vai à Lua e escarra umas metáfora rua adentro
Se no caminho vires um ser vivo doutro planeta
Fuma, vinho com ele e rima eu dou-vos caneta
Se me derem um toque ainda gravamos um som todos
Com conforto agravamos o descontrolo e com pouco
[Verso 3: Vácuo]
Faço o oposto, escrevo com o papel no lápis
Rap não é só presença já que as minhas só são grátis
Mano e muda as atitudes faz-te pensar no que quer
Manos perdem as virtudes, as minhas crescem enquanto espero
Que a fama seja puta e me desperte
Essa dama é burra, luta sempre p'ra te ver disperso
Mas nunca a cumprimentei e antes de tudo já a despeço
Dispenso ter sucesso só por passar pela net
Rappers não têm vergonha porque esta se esconde no cap
Nem deixo fora o que sinto, só me'mo pa' ser sincero
Mas por dentro sei que'tou a endoidecer a cada rima
E é pouco pa' aborrecer quando é isto que me anima
Se estou em baixo evito que o beat deprima
A batida é quem me estima
E se encaixo não saio por cima
Roda o mic até nascer neblina
É verdade que sempre que cuspo crio um microclima
O meu sabor é o que tiver a vindima
E o valor é saber que nunca me vendi mano
[Verso 4: Rott]
Ya há quem sinta comoção, outros comichão
Anda tudo a dar a pata neste mundo cão
Quando no fundo a solução
Junto aos meus como são
[?] som fora do prazo, sente a congestão
Lamino a eliminação (raso) corto o pulmão
Afiado como arame, mano chama-me de arpão
Fora do padrão, teu rap é moda, meu rap é nódoa
Safoda negro hematoma
Eu quero é ganza, erva da boa
Boy se és bravo avança, levas na boca
Rap anti-sóbrio entoa no consultório
Um flow notório ecoa no teu neurónio
Eu 'tou cá em prol do hiphop cru
Junto ao Rott só vês dogs prontos p'o golpe (Boom)
Submerso no sub som, boy submete
A substância que enlouquece quem subscreve
Bléu, mando tiros p'o céu
A tentar matar santos quantos são como eu
A lutar pa' dar sangue ao rap que enfraqueceu
A mandar p'o caralho o culpado do que aconteceu
[Verso 5: Uno]
Estou por cá e digo que não és obrigado a ouvir mas é muito melhor p'ra ti
Corre para mim não vale muito sair do sítio se a tua mente depois rende sempre ao mesmo vício
Não sou de ferro aliás sou muito flexível
Se não tens identidade como é que queres um nível
'Tou disposto a ficar na minha desde que se distinga
O homem que influencia do puto que copia
Hidrato assim a seca, que o meu feeling é orgânico
E orgásmico, despejo-me todo nesta merda
O ponto de encontro entre a regra e o que vivo
E o meu rap é o que eu era se não houvesse mundo físico
Sou como tu mais um escravo de ser livre
Mas soube não pensar nisso e não ser tão rígido
Flutuo numa beca de ilha
Vem comigo mete a coluna no máximo e serve a birra
[Outro]
Ya, ya, 'safoda o techno!
[Verso 1: TILT]
Dizem que o movimento foi de viagem
Sabem o que fazem mas nunca voltaram dos States
Mais facilmente paredes reagem
Falares é tipo nada, tipo tenho as costas nos espelhos
Eu sei, não saio do terminal dos cães
E desde início já sabes p'o que vens
É o jogo, dados viciados como um drogado
Com um íman no lado esquerdo da face donde é lançado
Eu 'tou aqui a fingir que tudo é fértil
[Atura?], tolera o chão, futura geração é débil
Por isso não vou ser pai
Muito menos um grande tio
De vez enquanto rio, de resto sanguе frio como um réptil
Viciado neste buraco tuga
Confortável sabеr que tudo é inflamável se fumares uma
Não morres de amores mas alinhas e caminhas com dores
Há mais ervas daninhas que flores
Se fores por o que um gajo diz
Seguires o meu conselho
Mal corta-se pela raiz, tu chinas pelo joelho
Feio tipo um arbusto, curto como um vulto tenebroso
Resulto mas dou fruto venenoso
[Verso 2: Benny B]
Safoda o techno, mete rap bro
Pego no mic e injeto o jack yo
Decibéis no sangue, tou acelerado
Posso dizer que isto me corre nas veias e é verdade
Sócio a verdade cospe na cara e dá-te props
Encara como oportunidade pa' ficares melhor como pessoa
Ya tass bem porque eu como broas
E se calhar não acho bem
Somos dogs na street porque no som com vinho
E eu só por ser pit bull não sou bonzinho
Nah, abre a tua mente
Faz a tua, vai à Lua e escarra umas metáfora rua adentro
Se no caminho vires um ser vivo doutro planeta
Fuma, vinho com ele e rima eu dou-vos caneta
Se me derem um toque ainda gravamos um som todos
Com conforto agravamos o descontrolo e com pouco
[Verso 3: Vácuo]
Faço o oposto, escrevo com o papel no lápis
Rap não é só presença já que as minhas só são grátis
Mano e muda as atitudes faz-te pensar no que quer
Manos perdem as virtudes, as minhas crescem enquanto espero
Que a fama seja puta e me desperte
Essa dama é burra, luta sempre p'ra te ver disperso
Mas nunca a cumprimentei e antes de tudo já a despeço
Dispenso ter sucesso só por passar pela net
Rappers não têm vergonha porque esta se esconde no cap
Nem deixo fora o que sinto, só me'mo pa' ser sincero
Mas por dentro sei que'tou a endoidecer a cada rima
E é pouco pa' aborrecer quando é isto que me anima
Se estou em baixo evito que o beat deprima
A batida é quem me estima
E se encaixo não saio por cima
Roda o mic até nascer neblina
É verdade que sempre que cuspo crio um microclima
O meu sabor é o que tiver a vindima
E o valor é saber que nunca me vendi mano
[Verso 4: Rott]
Ya há quem sinta comoção, outros comichão
Anda tudo a dar a pata neste mundo cão
Quando no fundo a solução
Junto aos meus como são
[?] som fora do prazo, sente a congestão
Lamino a eliminação (raso) corto o pulmão
Afiado como arame, mano chama-me de arpão
Fora do padrão, teu rap é moda, meu rap é nódoa
Safoda negro hematoma
Eu quero é ganza, erva da boa
Boy se és bravo avança, levas na boca
Rap anti-sóbrio entoa no consultório
Um flow notório ecoa no teu neurónio
Eu 'tou cá em prol do hiphop cru
Junto ao Rott só vês dogs prontos p'o golpe (Boom)
Submerso no sub som, boy submete
A substância que enlouquece quem subscreve
Bléu, mando tiros p'o céu
A tentar matar santos quantos são como eu
A lutar pa' dar sangue ao rap que enfraqueceu
A mandar p'o caralho o culpado do que aconteceu
[Verso 5: Uno]
Estou por cá e digo que não és obrigado a ouvir mas é muito melhor p'ra ti
Corre para mim não vale muito sair do sítio se a tua mente depois rende sempre ao mesmo vício
Não sou de ferro aliás sou muito flexível
Se não tens identidade como é que queres um nível
'Tou disposto a ficar na minha desde que se distinga
O homem que influencia do puto que copia
Hidrato assim a seca, que o meu feeling é orgânico
E orgásmico, despejo-me todo nesta merda
O ponto de encontro entre a regra e o que vivo
E o meu rap é o que eu era se não houvesse mundo físico
Sou como tu mais um escravo de ser livre
Mas soube não pensar nisso e não ser tão rígido
Flutuo numa beca de ilha
Vem comigo mete a coluna no máximo e serve a birra
[Outro]
Ya, ya, 'safoda o techno!
( Uno (PRT) )
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